quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO !!!! SALVE 2009!!!!!


Estamos no final de mais um ano, época em que nós paramos para somar as coisas boas que aconteceram em nossas vidas e a boa surpresa deste ano foi poder contar com mais um ano de apoio e contar com você como leitor e amigo.

Que neste Ano Novo de 2009 você possa ser feliz, que consiga tudo o que vem buscando, que seja uma noite de paz, repleta de surpresas boas, de acontecimentos que ficarão marcados em seu coração, porque o tempo passa e é com o passar do tempo que a gente consegue definir o que é realmente bom na vida, saiba que você continuará tendo o meu blog sempre e a sua disposição.

Um feliz Ano Novo!

Desejo de coração aos meus amigos e leitores, que sempre navegam em busca de troca de idéias, mensagens carinhosas pretendendo que em 2009 o meu blog ofereça mais novidades e assuntos sérios ligados a minha profissão.

Salve 2009!!!!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ano Novo X Uso de Álcool



Final do ano é sinônimo de bebedeira para muitos.

Para quem está acostumado a tomar um porre no Natal e no Ano Novo, alertem: pois o álcool talvez seja a droga mais antiga usada pela espécie humana.

Assim como outras drogas que causam dependência, o álcool reforça o seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro.

O álcool causa vários efeitos agudos, como exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais freqüente a depressão do sistema nervoso central.

Os efeitos agudos do álcool têm conseqüências significativas, incluindo a dificuldade de discernimento.

O consumo reptido de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.

O consumo repetido de altas quantidades de álcool, soma alguns efeitos crônicos aos agudos como dependência física, lesão dos orgãos (principalmente estômago,fígado e cérebro), elevação da pressão sangüínea e outros.

Festejemos 2009, porém, sem excessos!!!!!

Feliz Ano Novo!!!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Sugestão de Leitura: Terapia Cognitiva para Transtornos da Personalidade



Acredito que já estou entrando no esquema de férias .

Nada como uma boa leitura e bons livros para reciclarmos e nos aperfeiçoarmos mais na vida profissional; que ao meu ver é totalmente de mera importância para o o meu crescimento não só profissional mas também pessoal, fazendo com que o meu Eu se integre totalmente no meu próprio Ser.


Na maioria das vezes em que estou de férias, embora oficialmente só no dia 30 deste mês com retorno (no dia 13/01/09 no ambulatório do Hospital Álvaro Alvim, no Centro de Infertilidade e Medicina Fetal do Norte Fluminense e ainda terei alguns dias de folga pois o Maternal Pequeno Polegar Externato Campista só retorno no dia 29/01/09 e no Oráculo a partir de fevereiro de 2009).


Amo ler e tenho o hábito de reler vários livros e ler novos livros.


Comecei pelo livro :Terapia Cognitiva para Transtornos da Personalidade, de Dr. Young, que já li umas 4 vezes...


Esta obra discute a terapia focada no esquema, uma abordagem integrativa criada pelo autor para tratar pacientes com os transtornos de personalidade borderline, narcisista, evitativa, dependente, obsessivo-compulsiva, passivo-agressiva e histriônica.
Os transtornos de personalidade estão entre os problemas clínicos mais resistentes e mais freqüentes apresentados aos terapeutas.

As técnicas de tratamento focadas no esquema também têm sido utilizadas para prevenir recaídas em depressão nos transtornos de ansiedade, no abuso de substâncias e no tratamento de abuso físico e psicológico, além dos transtornos de alimentação e dor crônica.

O modelo de Dr. Young é uma integração pioneira da Terapia Cognitivo Comportamental com as abordagens da Gestalt e Psicanálise.

Ele expande a Terapia Cognitivo Comportamental ao dar mais ênfase ao relacionamento terapêutico, a experiência afetiva e à discussão das experiências iniciais da vida.

O terapeuta tem a sua disposição os fundamentos e as técnicas da terapia focada no esquema, ilustradas por detalhado estudos de caso.



domingo, 28 de dezembro de 2008

Sugestão de filme para esse domingo: O Óleo de Lorenzo



A história relata uma forte e emocionante fato, que podemos descobrir o quanto devemos a nossa vida.

Em 1984, um médico diagnostifica em um garoto uma doença rara , dando-lhe no máximo mais 2 anos de vida. Inconformados com esta situação, seus pais passam então a pesquisar sobre a doença, a fim de encontrar algo que possa ajudar o filho. Um garoto levava uma vida normal até que, quando tinha seis anos, estranhas coisas aconteceram, pois ele passou a ter diversos problemas de ordem mental que foram diagnosticados como ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos.
Os pais do menino ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença. Acabaram encontrando com um cientista que estava preste a se aposentar.
É um filme que faz com que a nossa emoção aflore e venha à tona!!!!

Confira!!!! Um ótimo domingo para todos vocês leitores e amigos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Cleptomania

A Cleptomania caracteriza-se pela recorrência de impulsos para roubar objetos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário. Esses impulsos são mais fortes do que a capacidade de controle da pessoa, quando a idéia de roubar não é acompanhada do ato de roubar não se pode fazer o diagnóstico. Devemos estar alerta para ladrões querendo passar-se por cleptomaníacos. Dinheiro, jóias e outros objetos de valor dificilmente são levados por cleptomaníacos, ainda menos se os impulsos são em sua maioria para objetos de valor, se alguma vez a pessoa leva um objeto valioso, sendo na maioria coisas inúteis, pode-se admitir o diagnóstico, caso contrário, não. Acompanhando o forte impulso e a realização do roubo, vem um enorme prazer em ter furtado o objeto cobiçado. Numa ação de roubo, o ladrão não experimenta nenhum prazer, mas tensão apenas e posterirmente satisfação, não faz isso por prazer.
A cleptomania geralmente começa no fim da adolescência e continua por vários anos, é considerada atualmente uma doença crônica e seu curso ao longo da vida é desconhecido, ou seja, não se sabe se ocorre remissão espontânea. Geralmente a cleptomania é identificada nas mulheres em torno dos 35 anos e nos homens em torno dos 50.

Não há tratamento eficaz até o momento aceito, tentativas estão sendo feitas com terapia orientada ao insight nos EUA, terapia cognitivo comportamental e medicações, apenas com resultados parciais, algumas pessoas melhoram outras não. Também não se tem certeza se a melhora observada foi devido à atenção dada ou se foi pelo tratamento especificamente.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Depressão e relacionamentos: conjugal e familiar.



A Depressão, seja leve, moderada ou grave, será sempre incapacitante em algum grau, principalmente se considerarmos a duração dos sintomas. Ao longo do tempo os sintomas depressivos podem provocar desdobramentos complicados e desgastantes para a família e para a pessoa.

As relações íntimas entre pessoas com depressão são mais tensas, estressantes e cheias de conflitos do que entre pessoas não depressivas.

A depressão e os problemas de relacionamento e sexuais causados por ela seja a razão mais comum dos casais que procuram uma terapia.

Metade das mulheres depressivas reclama de sérios problemas dentro do casamento e, provavelmente, um número parecido dos homens pode também reclamar da qualidade do relacionamento com mulheres depressivas.
Quando aparece um quadro depressivo na família, geralmente esta se desestrutura bastante.

A tendência inicial é querer ajudar o indivíduo a reagir; ora acreditando que essa reação depende da vontade da pessoa deprimida, ora propondo medidas bem intencionadas e completamente ineficazes. Com freqüência dentro das famílias ou mesmo entre um casal existe uma série de crenças populares, que depreciam a pessoa com depressão, tais como a falta de vontade, uma fraqueza psíquica ou coisas assim.
Como ninguém consegue produzir melhoras, aflora um sentimento de frustração e impotência muito desgastante, principalmente quando se junta à mistura das tais crenças populares. Além disso, deve-se considerar o impacto social e econômico que a doença pode representar para toda a família.
É assim que os parentes de pessoas deprimidas, bem como os(as) companheiros(as) também sofrem de preocupação excessiva, raiva, exaustão e até mesmo raiva com a persistência daquele estado de humor problemático.
Acredita-se que as maiores dificuldades de convivência familiar, social ou conjugal sejam com pacientes distímicos, já que a Distimia está identificada com aquela característica de personalidade conhecida como mau-humor. A convivência com pessoas mau-humoradas é, inegavelmente, muito difícil.

Um dos fatores importantes no comprometimento do relacionamento íntimo é a alteração na libido, ou do desejo sexual que acompanha a Depressão. Quem está deprimido normalmente perde a capacidade de sentir prazer com tudo, inclusive com o sexo. Assim, com freqüência a vontade de iniciar a relação sexual está muito prejudicada, ou tão comprometido que não se consegue chegar ao orgasmo. Essa disfunção sexual é gradativa, e acontece conforme a depressão vai-se agravando.
A falta de desejo sexual pode comprometer uma relação na medida em que o(a) parceiro(a) sente-se deixado de lado, ou pior, suspeita de não estar mais sendo amado ou que pode estar sendo traído.

Quando sozinha (ou solteira) a baixa da libido pode impedir a pessoa com depressão de começar qualquer relacionamento novo, principalmente porque, além da Disfunção Sexual, estará presente também uma baixa auto-estima.
Geralmente o tratamento da depressão tratará também a disfunção sexual de maneira indireta.

Apesar de muitos antidepressivos terem como efeito colateral a diminuição do desejo sexual, mesmo assim a sexualidade vai voltando ao normal conforme vai melhorando a depressão.

Quando os antidepressivos forem diminuídos ou suspensos a sexualidade voltará ao que era antes da depressão.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ceia de Natal: fome compulsiva ou impulsiva ?


A ceia de Natal pode ser light, relaxe. Antes de culpar o peru pelas oscilações de peso durante as festas de fim de ano saiba que o perigo principal se esconde em delícias bem mais discretas, que não costumam freqüentar o centro da mesa. Elas circulam em potinhos enfeitados e ocupam sorrateiramente cada canto da sala enquanto familiares ou amigos se distraem em conversas animadas.

Para festejar sem prejudicar o estômago recomenda-se controlar a compulsão. "As extravagâncias alimentares são provocadas pela disponibilidade maior de comida nessas datas festivas e, conseqüentemente, surgem mais problemas de saúde relacionados ao aparelho digestório. O ambiente pode favorecer a fome compulsiva ou impulsiva, já que a censura à comida diminui.Isso favorece uma ingestão maior de alimentos e conflitos posteriores pelo ganho de peso e pela incapacidade de se manter controlado".

A compulsão alimentar é uma doença caracterizada pela perda de controle sobre a quantidade de alimentos consumidos que posteriormente provocam sensações e sentimentos de culpa e arrependimento. Tal doença apresenta ligações fortes com as emoções, pois normalmente as pessoas que apresentam tal problema sentem-se sozinhas e deprimidas e buscam refúgio na comida, o que depois de praticar o ato provoca grande tristeza.

Vamos festejar sem exageros, vamos curtir a ceia natalina!!!!

Nossa mais antiga tradição do Natal dá conta que era costume das famílias irem à Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24 de dezembro. Como a comunhão exigia jejum prolongado, antigamente até mesmo de um dia, as famílias preparavam a princípio um lanche e , com o passar do tempo, ceias cada vez mais elaboradas.

O peru, por exemplo, é uma incorporação que fizemos do costume americano presente no "Dia de Ação de Graças". O bolo é tradição ibérica; o panetone, italiana, as frutas, em especial a uva, da Europa Oriental. O mais exótico são as frutas secas, castanhas, etc. Frutos do inverno europeu que não precisávamos adotar em nosso país, mas que optamos em honra à lembrança e depois à memória dos emigrantes.Sem esquecer é claro das nozes, damascos, castanhas, tender,salada de frutas, sorvete e rabanadas.

Feliz Natal!!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal e Shopfolic



O Natal está chegando e na mente de muitas pessoas só existe uma idéia: comprar.

Contagem regressiva para a véspera do Natal, muitas pessoas adoram presentear os amigos, vizinhos e familiares, mas temos que tomar cuidado em gastar excessivamentem, deixando nos levar pelas promoções que as lojas nos oferecem, fazendo com que compremos ás vezes coisas desnecessárias.

Todo o pensamento de caridade e amor ao próximo foi perdido. Mas por que isso acontece? Por que o mundo está tão consumista? Culpa de quem? Da mídia, que estimula o consumo exagerado, ou do povo, que aceita esse estímulo?

Hoje falarei sobre Comprar Compulsivo (Shopholic) Assim como os demais Comportamentos Compulsivos ou Aditivos, o comprador compulsivo é, praticamente, um dependente do comportamento de comprar, precisando fazê-lo sem limites para se sentir bem, pelo menos bem naquele momento (para depois arrepender-se).
O(a) comprador(a) compulsivo(a) acaba por consumir coisas pelo fato de consumir e não mais pela necessidade do objeto que é consumido. Ir ao shopping sem realizar algumas compras parece tornar-se quase impossível. Muitas vezes sente-se culpado, porém, como em qualquer comportamento aditivo, o mais comum é perder o controle da situação.
Entretanto, é fundamental fazer a diferença entre o simples hábito pelas compras do Comportamento Compulsivo às Compras. "Os hábitos de consumo são mais emocionais que racionais".

O professor esclarece que comprar por impulso, mas não por compulsão, é adquirir um bem por sentir uma atração instantânea pelo produto, seja por causa da embalagem, do preço ou do apelo publicitário.
Essas pessoas impulsivas pelas compras cometem as "... pequenas loucuras que se cometem ao passar pelas gôndolas de supermercados", diz. "Leva-se uma garrafa de bebida, um iogurte ou um pacote de biscoitos a mais", observa.

Já o compulsivo vai às compras como um viciado que sai de casa para jogar ou em busca das drogas, e a Compulsão acaba sendo uma atitude que exclui logo o prazer pela aquisição do novo produto.

Tudo bem que é Natal vamos as compras porém com toda cautela na hora dos gastos.

FELIZ NATAL!!!!!!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Natal: sentimento de tristeza para muitos.

O Natal desperta inúmeras emoções.
Sabemos que o sentimento de tristeza nesta data, quase sempre está presente nas pessoas, ou pelo menos umpouco de melancolia.
O fato do Natal ser uma comemoração que sugere o encontro com a família.
E o encontro familiar sugere muitas coisas, entre elas: o Natal evoca a lembrança da infância querida que não se viverá novamente, ou então de fatos passados que deixaram tristes lembranças.

Pensamos no relacionamento com os familiares, se estes relacionamentos são bons ou nos trazem magoas.
Ficamos tristes e saudosos dos sonhos que não conseguimos realizar. Aquilo que deixou de ser sem nunca ter sido.
Muitos lembram daqueles que outrora estiveram presentes e que agora não estão mais.
A “tristeza do Natal” é comum durante o frenesi de Dezembro ao fazermos balanços e projetos. Aquela que para muitos de nós é a época mais feliz do ano, para outros é precisamente o contrário.
O Natal e os encontros de família podem transformar-se em momentos tristes e difíceis de suportar, especialmente se a pessoa já está deprimida.
É claro que misturado a estas emoções está a alegria de rever parentes, da confraternização e o encontro com pessoas que amamos ou estimamos. Para alguns a oportunidade para anistias e perdões.
Acrescenta-se a isto a alegria das crianças frente à expectativa de ganhar presentes do Papai Noel, e de ver a família quando possível reunida.
Vamos, tente então curtir cada momento, mesmo que você passe seu Natal sozinho ou com a família.
Tenha bons pensamentos e bons sentimentos.



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal



Senhor, quisera neste Natal

Armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e os de perto.

Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que ás vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei ou, sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que me são conhecidos apenas pelas aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Uma árvore de raízes muito profundas,
para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração.
De ramos muito extensos, para que novos nomes,vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos existentes.
De sombra muito agradável, para que nossa amizade seja um momento de repouso,
nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do Ano Novo que se inicia,
para que as luzes e cores da vida estejam presentes em toda a nossa existência,
e concretizem com a ajuda de Deus,todos os nossos desejos.


Aos meu amigos desejo de todo coração um ótimo Natal e um 2009 repleto de muitas realizações.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O que é ser um EMO?

Emo (abreviação do inglês emotional) é um gênero de música derivado do Hardcore. O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual.
No Brasil, o gênero se estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se para outras capitais do Sul e do Sudeste, e influenciou também uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas também pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que consiste em geral em trajes pretos,Trajes Listrados, Mad Rats, Cabelos Coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies.
A nova tribo que está tomando conta das ruas das grandes cidades brasileiras são os emos.
Mas o que distingue os emos não é só a música, e sim as atitudes.
Eles têm entre 11 e 18 anos e, nas roupas, são capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty.
Não escondem os sentimentos, expressam abertamente suas emoções, preconizam e praticam a tolerância sexual. Os emos têm um estilo de vida compatível com a sexualidade. São menos preconceituosos.
Esse tipo de comportamento tem alarmado muitos pais. Na escola, a discriminação também é forte.
A tolerância é o traço de comportamento que distingue os emos de outros jovens. A atitude dos emos irrita outros jovens porque eles não temem os sentimentos, enquanto a maioria dos adolescentes busca afeto optando pela agressividade.

SER EMO É....

Gostar de música emocore. O estilo mescla a batida hardcore com letras românticas e poesias adolescentes
Viver na internet e no Orkut. Todas as bandas emo brasileiras colocam suas composições em sites.

Ser emotivo. Os emos choram ouvindo músicas que falam de amores perdidos e rejeição dos pais.

Dar demonstrações explícitas de carinho. Meninos e meninas se beijam, se abraçam em público, seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo .

Aceitar a opção sexual do outro sem preconceitos.

Criticar pessoas violentas. Bater é altamente reprovável entre os emos.

Escrever diários, poesias e músicas. Isso vale para meninas e meninos.

Usar roupas que mesclam a rebeldia punk com os ícones infantis. Meninas e meninos usam rosa
Usar cabelos lisos com enormes franjas no rosto. Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual .

Não curtir drogas.

Lutar por um mundo sem violência, em que um dia todos se abracem sem parar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

TRANSTORNO DE CONDUTA



Dentro da psiquiatria da infância e da adolescência, um dos quadros mais problemáticos tem sido o chamado Transtorno de Conduta, anteriormente (e apropriadamente) chamado de Delinqüência, o qual se caracteriza por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social, agressiva ou desafiadora, por no mínimo seis meses (segundo a CID10). E é um diagnóstico problemático, exatamente por situar-se nos limites da psiquiatria com a moral e a ética, sem contar as tentativas de atribuir à delinqüência aspectos também políticos.
Trata-se, sem dúvida, de um sério problema comportamental, entretanto, muitos são os autores que se recusam a situá-lo como uma doença, uma patologia capaz de isentar seu portador da responsabilidade civil por seus atos, responsabilidade esta comum a todos nós.
De fato, soa estranho a alguns psiquiatras a necessidade de se considerar "doença" um quadro onde o único sintoma é uma inclinação voraz ao delito. No mínimo, seria de bom senso à medicina ter em mente que, para problemas médicos aplicam-se soluções médicas e para problemas éticos... devem ser aplicadas soluções éticas. Entendam como quiser...
Para ser considerado Transtorno de Conduta, esse tipo de comportamento problemático deve alcançar violações importantes, além das expectativas apropriadas à idade da pessoa e, portanto, de natureza mais grave que as travessuras ou a rebeldia normal de um adolescente, ainda que extremamente enfadonhos. Este tipo comportamento delinqüencial parece preocupar muito mais os outros do que a própria criança ou adolescente que sofre da perturbação.
Seu portador pode não ter consideração pelos sentimentos alheios, direitos e bem estar dos outros, faltando-lhe um sentimento apropriado de culpa e remorso que caracteriza as "boas pessoas". Normalmente há, nesses delinqüentes, uma demonstração de comportamento insensível, podendo ter o hábito de acusar seus companheiros e tentar culpar qualquer outra pessoa ou circunstância por suas eventuais más ações. A baixa tolerância a frustrações das pessoas com Transtorno de Conduta favorece as crises de irritabilidade, explosões temperamentais e agressividade exagerada, parecendo, muitas vezes, uma espécie de comportamento vingativo e desaforado.
Entende-se por "baixa tolerância a frustrações" uma incapacidade em tolerar as dificuldades existenciais comuns a todas as pessoas que vivem em sociedade, uma falta de capacidade em lidar com os problemas do cotidiano ou com as situações onde as coisas não saem de acordo com o desejado.
Essas crianças ou adolescentes costumam apresentar precocemente um comportamento violento, reagindo agressivamente a tudo e a todos, supervalorizando o seu exclusivo prazer, ainda que em detrimento do bem-estar alheio.
Elas podem também exibir um comportamento de provocação, ameaça ou intimidação, podem iniciar lutas corporais freqüentemente, inclusive com eventual uso de armas ou objetos capazes de causar sério dano físico, como por exemplo, tacos e bastões, tijolos, garrafas quebradas, facas ou mesmo arma de fogo.
Outra característica no comportamento do portador de Transtorno de Conduta é a crueldade com outras pessoas e/ou com animais. Não é raro que a violência física possa assumir a forma de estupro, agressão ou, em outros casos, homicídio.
O padrão de comportamento no Transtorno de Conduta se caracteriza pela violação dos direitos básicos dos outros e das normas ou regras sociais. Esse comportamento pode ser agrupado em 4 tipos principais:

Padrão comportamental do Indivíduo com Transtorno de Conduta
1. conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais;
2. conduta não-agressiva, mas que causa perdas ou danos a propriedades;
3. defraudação e/ou furto e;
4. violações habituais de regras.


As perturbações do comportamento no Transtorno de Conduta acabam por causar sérios prejuízos no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional, favorecendo uma espécie de círculo vicioso: transtornos de conduta, prejuízo sócio-ocupacional, repressões sociais, rebeldia, mais Transtorno de Conduta. O Transtorno de Conduta é um diagnóstico especialmente infantil ou da adolescência pois, depois dos 18 anos, persistindo os sintomas básicos (contravenção), o diagnóstico deve ser alterado para Transtorno da Personalidade Anti-Social.

Outra característica do Transtorno de Conduta é que esse padrão sociopático de comportamento costuma estar presente numa variedade de contextos sociais e não apenas em algumas circunstâncias, ou seja, não só na escola, não só no lar, só na rua..., por exemplo. O portador desse transtorno causa mal estar e rebuliço na comunidade em geral.

O diagnóstico de Transtorno de Conduta deve ser feito muito cuidadosamente, tendo em vista a possibilidade dos sintomas serem indício de alguma outra patologia, como por exemplo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou Retardo Mental, Episódios Maníacos do Transtorno Afetivo Bipolar ou mesmo a Esquizofrenia. Devido à excelente capacidade das pessoas com Transtorno de Conduta manipular o ambiente e dissimular seus comportamentos anti-sociais, o psiquiatra precisa recorrer a informantes para avaliar com mais precisão o quadro clínico.

Também a destruição deliberada da propriedade alheia é um aspecto característico do Transtorno de Conduta, podendo incluir a provocação deliberada de incêndios com a intenção de causar sérios danos ou destruição de propriedade de outras maneiras, como por exemplo, quebrar vidros de automóveis, praticar vandalismo na escola, etc. Atualmente a psiquiatria tende a considerar dois subtipos de Transtorno de Conduta com base na idade de início, isto é, o Tipo com Início na Infância e Tipo com Início na Adolescência. Ambos os subtipos podem ocorrer de 3 formas: leve, moderada ou severa

domingo, 14 de dezembro de 2008

ANEDONIA



Anedonia é uma palavra que deriva de Hedonismo. Hedonismo vem do grego hedoné, que significa prazer.

É a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável.

Ao contrário do Hedonismo a Anedonia é a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos.

O interesse humano, assim como a motivação, está indissoluvelmente ligado ao prazer; nos interessamos por aquilo quer nos dá prazer, por aquilo com o qual temos alguma ligação afetiva. Em situações normais a pessoa abre para si um leque de interesses: interesse pelas notícias, pelos esportes, pela companhia de amigos e pessoas queridas, pelo conhecimento em geral, pelos passeios, pelas novidades, pelas compras, pelas artes, pelos filmes, pela comida, pelas revistas e jornais, enfim, cada pessoa nutre um rol de interesses pessoais, evidentemente, interesses por coisas que lhe dão prazer.

Na depressão esse leque de interesses vai se fechando, aparecendo progressivamente um desinteresse e desencanto pelas coisas.

Há um momento onde a preocupação com o próprio sofrimento é o único interesse vivencial do deprimido.

A palavra para designar o ponto mais alto desse fenômeno de perda do prazer é Anedonia, ou seja, a incapacidade em sentir prazer por todas as coisas.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Síndrome de Capgras



Transtorno mental no qual a pessoa acredita que seus parentes foram substituídos por impostores.

A pessoa considerada como impostora tem o mesmo aspecto físico, mas o doente acha que sua mente não é a da pessoa original.
As pessoas que padecem da síndrome não sentem uma relação emocional entre a imagem que vêem e a pessoa que recordam, muitas vezes aceitam viver com os "impostores" sabendo secretamente que não são quem dizem ser.

Em alguns casos não se reconhecem no espelho e se sentem tão perturbados ao ver o próprio reflexo que retiram todos os espelhos da casa.

Existem também casos de pacientes que têm a convicção de que seu animal de estimação, carro, cadeira, etc. foram trocados por uma réplica exata.

O nome é uma homenagem ao psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que estudou a doença a fundo e afirmou que o mal está relacionada com um dano cerebral, desordens psicóticas e vários problemas neurológicos que interferem na capacidade de reconhecimento do cérebro.

Erotomania:






A síndrome do erotomaníaco caracteriza-se pela convicção delirante e persistente de ser amado. O paciente normalmente é do sexo feminino e crê receber mensagens e sinais do objeto amoroso, que costuma ser um homem de nível socioeconômico bem mais elevado, e muito com freqüência casado.

As rejeições por parte do objeto são interpretadas como evidências de amor para a paciente (conduta paradoxal).

A pessoa sujeito pode chegar a acreditar que a outra pessoa está se comunicando em segredo com ela mediante sutis métodos como a postura do corpo, a disposição dos objetos da casa e outros atos aparentemente inócuos.

O objeto da ilusão tem, geralmente, pouco ou nenhum contato com o erotômano, que com freqüência pensa que a outra pessoa é quem iniciou a relação fictícia.

Em certas ocasiões, o objeto da ilusão pode não existir na realidade, ainda que pelo geral costumam ser pessoas que aparecem nos meios de comunicação, como cantores, atores e políticos.

A tentativa de assassinato de Ronald Reagan por parte de John Hinckley Jr. foi considerado como sendo uma ilusão erotomaníaca segundo a qual a morte do presidente causaria que a atriz Jodie Foster declarasse publicamente seu amor a Hinckley.

É conhecido também como "Síndrome de Clerambault", após este psiquiatra em 1921 descrever vários casos desta doença.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Síndrome de Cotard:



A síndrome de Jules Cotard ou delírio niilista é uma rara desordem no qual a pessoa tem a crença de que já está morta, que não existe, que está apodrecendo e perdeu os órgãos internos.

Alguns doentes inclusive chegam a perceber o cheiro de sua carne em putrefação ou sentem como os vermes os estão devorando.

Um caso famoso da síndrome Cotard descreve uma mulher que estava tão convencida de sua morte que fazia questão de vestir um sudário e dormia num caixão.

Pediu para ser enterrada e como seus familiares se negaram, permaneceu em seu caixão até que faleceu algumas semanas depois.

Há outro caso de um homem que depois de um grave acidente pensou que já estava morto, e quando o transladaram a sua cidade natal, na África, pensou que estavam levando-o para o inferno, pelo calor que ali fazia.

Esta síndrome se enxerta nos graves estados depressivos. É uma situação deliriforme (melhor que deliróide, pois o sufixo óide é grego, e delírio vem do latim, como forma).

Isto é, a razão é tomada secundariamente pelo estado de espírito deste tipo de depressão. Julgam-se ocos por dentro.

É comum ouvirmos depressivos dizerem que sentem suas cabeças vazias.

Na Cotard este sintoma chega ao seu grau máximo, constituindo uma síndrome deliriforme nihilista.

Chegam a estar convictos que já morreram.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sindrome de PICA F98.3 - 307.52 - DSM.IV



É o apetite compulsivo por substâncias não comestíveis, como carvão, terra, cinza de cigarro, cola, gelo e inclusive cabelo. A síndrome de Pica afeta pessoas de todas as idades e é particularmente comum em mulheres grávidas e crianças, especialmente aquelas de zonas carentes que padecem de desnutrição.

Também afeta a pessoas mentalmente doentes, nos quais é especialmente perigoso porque tratam inclusive de ingerir objetos afiados (acufagia).

É uma condição rara entre seres humanos de apetite por coisas ou substâncias não alimentares (solo/terra, moedas, carvão, giz, tecido, etc.) ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha, de tuberosas cruas (como batatas), amidos (por exemplo de milho ou de mandioca), etc.

Não foi encontrada causa real ou cura para a condição.

Os riscos mais graves desta desordem são as obstruções gastro-intestinais ou rompimentos no estômago.

segundo o DSM IV:

Características Diagnósticas:

A característica essencial da Pica é o consumo persistente de substâncias não nutritivas por um período de pelo menos 1 mês .

A substância típica ingerida tende a variar com a idade.

Bebês e crianças mais jovens tipicamente comem tinta, reboco, cordões, cabelos ou tecidos. Crianças mais velhas podem comer fezes de animais, areia, insetos, folhas ou pedregulhos. Adolescentes e adultos podem consumir argila ou terra.

Não existe aversão à comida.

Este comportamento deve ser inapropriado em termos evolutivos e não deve fazer parte de uma prática culturalmente sancionada .

O consumo de substâncias não nutritivas é uma característica associada de outros transtornos mentais (por ex., Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Retardo Mental). Se o comportamento alimentar ocorre exclusivamente durante o curso de um outro transtorno mental, um diagnóstico separado de Pica deve ser feito apenas se o comportamento alimentar for suficientemente severo para indicar uma atenção clínica independente.
(F98.3 - 307.52 - PICA).


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Atividade sexual na idade avançada:



A crença de que o avançar da idade e o declinar da atividade sexual estejam inexoravelmente ligados, tem sido responsável para que não se prestasse atenção suficiente a uma das atividades mais fortemente associadas à qualidade de vida, como é a sexualidade.
Dificilmente a entrevista médica, do clínico geral ao reumatologista e geriatra, tem valorizado as queixas sexuais do paciente idoso. Dá-nos a nítida impressão que os colegas médicos evitam esse assunto por medo de não saberem lidar com ele, por medo de não saberem o que fazer com as respostas que o paciente pode dar. Assim sendo, se a sociedade evita o assunto, se os médicos evitam o assunto e se os próprios pacientes têm constrangimento dele, o panorama sexual da terceira idade ficará inexoravelmente abandonado ao conformismo e apatia cultural.
"A sexualidade na velhice é um tema comumente negligenciado pela medicina, pouco conhecido e menos entendido pela sociedade, pelos próprios idosos e pelos profissionais da saúde" (Steinke, 1997).

A atividade sexual humana depende das características físicas, psicológicas e biográficas do indivíduo, da existência de uma companheira e de suas características, depende também do contexto sócio-cultural onde se insere o idoso.
Em linhas gerais, a relação sexual tem sido considerada uma atividade própria, e quase monopólio, das pessoas jovens, das pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes.

A idéia de que as pessoas de idade avançada também possam manter relações sexuais não é culturalmente muito aceita, preferindo-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário coletivo a sexualidade da pessoa idosa. Apesar desses tópicos culturais, a velhice conserva a necessidade psicológica de uma atividade sexual continuada, não havendo pois, idade na qual a atividade sexual, os pensamentos sobre sexo ou o desejo acabem.

Prevalência da atividade sexual na idade avançada Kaiser, em 1996, realizou uma revisão dos diferentes trabalhos publicados até então sobre atividade sexual em pessoas de mais idade. Entre tais estudos sobressai o de Pfeiffer, que encontrou em 95% dos homens com idade entre 46 e 50 anos, uma freqüência semanal de relações sexuais, caindo para 28% nos homens de 66 a 71 anos. No caso de pessoas regularmente casadas, 53% delas, com idade de 60 anos e 24% dos maiores de 76 anos, eram sexualmente ativos (idem).
Outro trabalho descrito na revisão de Kaiser, foi o realizado por Bretschneider. Este autor indicou que 63% dos homens e 30% das mulheres, entre 80 e 102 anos, eram sexualmente ativos. Nesse estudo se verificou que a atividade sexual mais freqüente entre idosos era a carícias, os toques e, finalmente, o coito. Um número que pode causar surpresa é em relação à prática da masturbação; 74% dos homens e 42% das mulheres.
Tanto os homens quanto as mulheres idosas mais ativas sexualmente, eram pessoas que tinham tido mais parceiros(as) sexuais e maior atividade sexual na juventude (Kaiser, 1996).

Nieto realizou um estudo cujos resultados parecem também mostrar esta estreita relação entre a atividade sexual presente na velhice e uma sexualidade vigorosa exercida durante a juventude.

É necessário que os profissionais médicos tenham presente a possível existência de alterações sexuais e interroguem efetivamente seus pacientes a respeito disso, porque freqüentemente são questões que passam inadvertidas.

Sexo pode proporcionar muito mais que prazer e uma maneira de relaxar a tensão. Também significa auto-estima: sentir-se desejado é importante para pessoas de qualquer idade.

A sexualidade é uma parte importante da existência humana, em qualquer etapa da vida.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

BULLYING:Maldade da Infância e Adolescência.



O termo Bullying, que não existe na língua portuguesa. Ele significa formas de agressões intencionais repetidas por estudantes, que causam angústia ou humilhação a outro. As formas de atitudes são: agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivações evidentes, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. O Bullying se encontra presente, possivelmente, em variadíssimas situações, tais como, colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, sacanear, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences, etc.
Normalmente existem três tipos de pessoas envolvidas nessa situação de violência: o expectador, a vítima e o agressor.

O expectador é aquele que presencia as situações de Bullying e não interfere. Sua omissão deve-se por duas razões principais: por tornar-se inseguro e temeroso e por isso sentir medo de sofrer represálias ou, ao contrário, por estar sentindo prazer com o sofrimento da vítima e não tem coragem de assumir a identidade de agressor. Os expectadores do primeiro tipo (os mais medrosos), apesar de não sofrerem as agressões diretamente, podem se sentir incomodados com a situação e com a incapacidade de agirem.
A vítima, por outro lado, costuma ser a pessoa mais frágil, com algum traço ligeiramente destoante do modelinho culturalmente imposto ao grupo etário em questão, traço este que pode ser físico (uso de óculos, alguma deficiência, não ser tão bonitinho...) ou emocional, como é o caso da timidez, do retraimento...
Vítima costuma ser uma pessoa que não dispõe de habilidades físicas e emocionais para reagir, tem um forte sentimento de insegurança e um retraimento social suficiente para impedí-la de solicitar ajuda. Normalmente é uma pessoa retraída e com dificuldades para novas amizades ou para se adequar ao grupo. A vítima é freqüentemente ameaçada, intimidada, isolada, ofendida, discriminada, agredida, recebe apelidos e provocações, tem os objetos pessoais furtados ou quebrados. No ambiente familiar a vítima apresenta sinais de evitação, medo ou receio de ir para escola, mas, não obstante, como dissemos, não procura ajuda dos familiares, professores ou funcionários da escola.
Tudo isso acaba fazendo com que a vítima troque de escola freqüentemente, ou pior, que abandone os estudos. Nos casos mais graves a vítima contumaz acaba desenvolvendo uma severa depressão, podendo chegar a tentar ou cometer o suicídio.

Os agressores no Bullying são, comumente, pessoas antipáticas, arrogantes e desagradáveis. Alguns trabalhos sugerem que essas pessoas vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento afetivo entre seus membros, são debilmente supervisionados pelos pais e vivem em ambientes onde o modelo para solucionar problemas recomenda o uso de comportamento agressivo ou explosivo.

O Bullying é um problema mundial, é um problema do ser humano imaturo, logo, deve acompanhar a humanidade desde a pré-história. É um fenômeno encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana, em qualquer país.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Contar mentira... intenção de enganar ou sintoma de patologia? texto 2



Mentira como Sintoma de Patologias:
Síndrome de Münchhausen

O hábito arraigado de mentir fantasticamente pode refletir um Transtorno da Personalidade que alguns autores chamam de “pseudologia fantástica”, que seria caracterizado por uma compulsão a fantasiar uma vida fictícia para causar grande mobilização e perplexidade em outras pessoas (Catalán, 2006), outros autores denominam de Síndrome de Münchhausen.
Nesta síndrome a pessoa não suporta a idéia dela ser comum, normal, trivial, igual aos outros... Não. Ela tem que ser super especial, tem que ter peculiaridades completamente excepcionais e fantásticas. Essa inclinação impulsiva para a mentira reflete uma grande vontade em ser admirado, de ser digno de amor e consideração pelos demais, conseqüentemente reflete uma grande insatisfação com a real e medíocre condição existencial.
A Síndrome de Münchhausen é relativamente rara, de difícil diagnóstico, e caracterizada pela fabricação intencional ou simulação de sintomas e sinais físicos ou psicológicos sempre de natureza fantástica em um filho ou em si próprio, levando a procedimentos diagnósticos desnecessários e potencialmente danosos. Há sempre uma fraude intencional nessa síndrome.
Em 1951, Asher idealizou o termo Síndrome de Münchhausen para descrever os pacientes que produziam e apresentavam intencionalmente sintomas físicos para receber tratamento médico e hospitalar freqüente. Uma das características associadas mais freqüente era a mentira patológica, juntamente com uma vasta história de atendimentos médicos e internações hospitalares.
Depressão Grave

Alguns casos de depressão grave também podem ser acompanhados de mentiras patológicas. Nessa situação a pessoa se coloca em um verdadeiro emaranhado de estórias, desculpas e relatos que vão cada vez complicando mais a sustentação da mentira.
As mentiras iniciais na depressão têm, normalmente, o propósito de ocultar algum acontecimento que deixaria outra pessoa triste, aborrecida, decepcionada. Daí em diante, há contínua necessidade de novas mentiras para completar a primeira. Percebe-se que, consoante a preocupação do deprimido com o sentimento do outro, ele mente para poupar maiores sofrimentos desse outro, mas o resultado é sempre desastroso.
Na depressão as mentiras, ao contrário da sociopatia, são acompanhadas de importante sentimento de culpa e arrependimento.
Transtornos do Controle dos Impulsos

No Jogo Patológico, na Cleptomania, na Bulimia, na Dependência Química e outros Transtornos do Controle dos Impulsos existem muitas mentiras, cujo objetivo é ocultar um comportamento sabidamente reprovado socialmente.
Personalidade Anti-Social

O quadro mais grave onde a mentira aparece como sintoma importante é o Transtorno Anti-Social da Personalidade, ou Personalidade Psicopática. Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada.
O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.
Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc. Essa mentira não tem culpa.
A personalidade do psicopata é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, à seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua personalidade é narcisística. Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.

Contar mentira... intenção de enganar ou sintoma de patologia? texto 1



A mentira não deve ser entendida como uma espécie de contrário da verdade. Ética e moralmente a mentira está muito mais relacionada à intenção de enganar do que ao teor de deturpação da verdade e, juridicamente, a mentira está relacionada ao dolo ou prejuízo que causa a outra pessoa.
A mentira não é apenas invenção deliberada, uma ficção, pois nem toda ficção ou fábula é sinônimo de mentira. Não pode ser mentira a literatura, a arte ou mesmo a demência (sintoma da confabulação). A intencionalidade é que define a mentira, estabelece o dano ou dolo.
Assim sendo, não mente quem acredita naquilo que diz, mesmo que isto seja falso. Santo Agostinho declara que “Quem enuncia um fato que lhe parece digno de crença ou acerca do qual forma opinião de que é verdadeiro, não mente, mesmo que o fato seja falso”.
Considerarmos todas as formas de mentira, desde a mentira convencional de dizer Bom Dia às pessoas sem que, necessariamente, ansiamos para que essa pessoa tenha realmente um bom dia, passando pela mentira humanitária de consolar o moribundo, pela mentira carinhosa de achar que aquele vestido ficou muito bem na pessoa amada, o Papai Noel, ou a mentira por omissão, seja ela médica, política ou policial, enfim, todas essas maneiras de dissimular a verdade, entendemos melhor as pesquisas que mostram a mentira presente em todas as pessoas.
Mas, é o propósito com que falamos alguma coisa que definirá a mentira. Mentir seria dirigir a outro um enunciado falso, cujo mentiroso sabe conscientemente dessa falsidade, e o faz com objetivo de enganar, de levar esse outro a crer naquilo que é dito, dando a entender que diz a verdade.
Como dissemos, para mentir o que conta é a intenção e, voltando a Santo Agostinho, “não há mentira, apesar do que se diz, sem intenção, desejo ou vontade de enganar”. É a intenção que define se o que foi dito, verdadeiro ou falso, teve ou não o propósito de enganar.

Aliás, excluindo-se o aspecto intencional de enganar que caracteriza a mentira, é mesmo muito difícil argüir se uma verdade é mais ou menos verdadeira, de forma a aceitarmos com facilidade a expressão “a verdade de cada um”. Isso é bem comentado quando estudamos as maneiras pessoais de representar a realidade, quando vimos o termo procepção.
Muitas vezes levadas pela insegurança de ser aceitas tal como são, as pessoas podem cair na tentação de enriquecer suas histórias e enaltecer suas habilidades de forma a causar uma impressão mais favorável em outras pessoas. Trata-se de uma espécie de mecanismo de defesa contra um sentimento de inferioridade. Nesses casos, é possível imaginar o tamanho do sentimento de inferioridade pela constância e relevância das mentiras.
É assim, por exemplo, que um ladrão atribui-se mais roubos do que realmente tenha cometido para melhorar sua imagem diante dos companheiros de cadeia, ou o jovem que se vangloria de proezas sexuais muito além do que tenha feito, superando a insegurança de sentir-se pouco viril, ou a mãe que aumenta um pouco o desempenho escolar de seu filho, compensando assim o sentimento de inferioridade diante de outras mães satisfeitas com o rendimento dos filhos delas...
Além de atender diretamente as aspirações próprias, a mentira satisfaz também interesses de maneira indireta. É o caso, por exemplo, de nossos falsos julgamentos que diminuem, comprometem, execram pessoas que, de uma forma ou outra, nos ameaçam (às vezes ameaçam apenas nosso bem estar emocional). Mentir é um recurso fácil de se recorrer, sem necessidade de se passar por esforços ou penúrias, ainda que haja o permanente risco de ser descoberto.

Em algumas ocasiões parece haver certa vontade social de envolver a psiquiatria na questão da mentira, notadamente quando alguma pessoa mente descaradamente, ou imotivadamente, compulsivamente e, principalmente, quando sua atitude mentirosa causa frustrações ou aborrecimentos em outros que não “merecem” tais mentiras. “– Doutor, além de tudo, essa pessoa mente descaradamente...”, costumam se queixar os familiares que acompanham essas pessoas mentirosas ao psiquiatra.
Mas a psiquiatria não se baseia na análise isolada das atitudes. Para a psiquiatria importa o conjunto da situação existencial na qual se insere a pessoa, interessa sim os sentimentos, pensamentos e propósitos que acompanham suas atitudes. Dessa forma, por si só, a mentira não é suficiente para pensar em diagnósticos.
Pesquisas mostram que todos mentem de uma forma ou outra e, assim sendo, a dificuldade da psiquiatria está em descobrir qual é a mentira patológica e qual é a mentira, por assim dizer, fisiológica.
Veremos ainda que existe a mentira institucional, aquela dos políticos, dos programas de governo, de instituições. São mentiras já mais ou menos aguardadas e socialmente tidas e sabidas como mentiras e mesmo assim com peso de verdade.

sábado, 6 de dezembro de 2008

SOS - CAMPOS DOS GOYTACAZES



A cidade de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, já tem mais de 15 mil desabrigados e desalojados. A informação é da Defesa Civil do município.
Cerca de 20 abrigos da cidade recebem as pessoas que tiveram de deixar suas casas em função das chuvas que castigam a região desde a semana passada.

Do total de pessoas afetadas na região, 14 mil são de Ururaí - distrito com 20 mil moradores.

Além de Ururaí, outro bairro muito prejudicado é Lagoa de Cima.

As principais necessidades neste momento são doações de alimentos não-perecíveis, material de higiene e limpeza, e água potável para os desabrigados.

Com a melhora do tempo, a situação no município de Campos dos Goytacazes (norte fluminense), começa voltar à normalidade, mas a preocupação agora é com o risco de doenças, como a leptospirose e a dengue.

O Corpo de Bombeiros do Rio pediu que não sejam mais feitas doações de roupas e sapatos. Segundo a corporação, não há mais espaço para guardar esse tipo de material. As doações mais necessárias, segundo os bombeiros, são água mineral, alimentos não-perecíveis e produtos de higiene e limpeza.

Até esta sexta-feira já haviam sido arrecadados no Rio 35 toneladas de produtos, que, de acordo com os bombeiros, serão doados para os municípios fluminenses e para Santa Catarina.

Até agora, dez toneladas das doações foram para Campos e Rio Bonito, e outras cinco para cidades catarinenses, conforme balanço do Corpo de Bombeiros.

As doações podem ser feitas a qualquer hora do dia e da noite em 15 quartéis dos bombeiros no Rio.

Os endereços são os seguintes:- Central - Praça da República, 45, centro-

Humaitá (zona sul) - Rua Humaitá, 126-

Niterói (região metropolitana) - Rua Marquês do Paraná, 134, centro, Niterói-

Vila Isabel (zona norte) - Rua 8 de Dezembro, 456-

Méier (zona norte) - Aristides Caire, 56 (próximo ao hospital Salgado Filho)-

Grajaú (zona norte) - Rua Marechal Jofre, 80-

Jacarepaguá (zona oeste) - Rua Henriquete, 99, Tanque-

Campo Grande (zona oeste) - Cesário de Melo, 3226 (em frente ao hospital Rocha Faria)-
Copacabana (zona sul) - Rua Xavier da Silveira, 120 (próximo à estação do metrô Cantagalo)-
Gávea (zona sul) - Rua Major Rubens Vaz, 194-

Ilha do Governador - Estrada do Galeão, sem número-

Barra da Tijuca (zona oeste) - Avenida Ayrton Senna, 2001-

Barra da Tijuca (zona oeste) - Avenida Lúcio Costa, sem número-

Defesa Civil (zona norte) - Praça da Bandeira, sem número-

Nova Iguaçu (Baixada Fluminense) - Avenida Governador Roberto Silveira, 1221, Posse

Em Campos dos Goytacazes:

Comissão de Entidades Sociais e Assistenciais de Campos (Coesa)Praça São Salvador, Edifício Cidade de Campos, 21/23, térreo, CentroTelefones para contato:(22) 2733 3346 e 8826 4324

Espaço do Trabalho Avenida 28 de Março, (antiga Big 13)Telefone para contato:(22) 2731 6397

Secretaria de Promoção SocialTravessa Santo Elias, 46, Jardim Carioca, Guarus.Telefones para contato: (22) 2728 0266 e 2723 1099

Terapia’s BarRua Barão de Miranda, ao lado do Posto São Caetano, próximo à Avenida 28 de Março, Parque São Caetano.

Vamos ajudar: CAMPOS SOLIDÁRIO!!!!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: Liberdade exagerada ou falta de orientação?




A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa. Assim sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na adolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, à um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável à uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.
Uma vez constatada a gravidez, se a família da adolescente for capaz de acolher o novo fato com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez tem maior probabilidade de ser levada a termo normalmente e sem grandes transtornos. Porém, havendo rejeição, conflitos traumáticos de relacionamento, punições atrozes e incompreensão, a adolescente poderá sentir-se profundamente só nesta experiência difícil e desconhecida, poderá correr o risco de procurar abortar, sair de casa, submeter-se a toda sorte de atitudes que, acredita, “resolverão” seu problema.O bem-estar afetivo da adolescente grávida é muito importante para si própria, para o desenvolvimento da gravidez e para a vida do bebê. A adolescente grávida, principalmente a solteira e não planejada, precisa encarar sua gravidez a partir do valor da vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessários para seu conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e, finalmente, da presença constante de amor e solidariedade que a ajude nos altos e baixos emocionais, comuns na gravidez, até o nascimento de seu bebê.
Mesmo diante de casamentos ocorridos na adolescência de forma planejada e com gravidez também planejada, por mais preparado que esteja o casal, a adolescente não deixará de enfrentar a somatória das mudanças físicas e psíquicas decorrentes da gravidez e da adolescência.
A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e não deve ser subestimado, assim como deve ser levado a sério o próprio processo do parto. Este pode ser dificultado por problemas anatômicos e comuns da adolescente, tais como o tamanho e conformidade da pelve, a elasticidade dos músculos uterinos, os temores, desinformação e fantasias da mãe ex-criança, além dos importantíssimos elementos psicológicos e afetivos possivelmente presentes.

Síndrome de Burnout - Uma combustão completa.



Stresse prolongado vivenciado por profissionais que cuidam de outras pessoas, a exemplo do médico, assistente social, psicólogo e o professor, entre outros.

O termo quer dizer “Combustão completa”.

A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho.

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade são mais suscetíveis a adquirir a síndrome. Trabalhadores da área de saúde são freqüentemente propensos ao burnout. Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão.

Os trabalhos com altos níveis de stress podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress.

Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout)
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
sérias.
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólógos, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros.

Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Entretanto, pessoalmente, julgamos que essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

Sugestão de filme para o feriado: Diário de uma Paixão



Noah Calhoun , um vendedor aposentado, costuma visitar Allie Nelson em um asilo, onde lê memórias escritas em um caderno.

A leitura narra a história de um casal que foi separado pela Segunda Guerra Mundial e se reencontra 14 anos depois, com diferentes rumos na vida.

Com a memória prejudicada pelo tempo, a senhora acaba tendo a chance de reviver sua turbulenta juventude e o inesquecível amor que viveu.

Vamos nos emocionar!!!! Vale a pena conferir!!!!!!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

REUNIÃO PSI













Foi muito agradável o nosso jantar de confraternização de final de ano, uma reunião PSI muito divertida com direito amigo oculto, música e um bom vinho.
Estiveram presentes: Dr. Salvador,DrªGabriella, Drª Elisa, Eu; psicólogos atuantes em áreas diversas e linhas diferentes porém, unidos pela profissão e amizade. Também participaram deste momento marcante meu filho Gabriel (que passou para Psicologia), e seus amigos que também admiram a Psicologia.
Foi muito bom!!!! Agradeço a presença de todos. E fica aqui aberto o espaço para novos encontros durante o ano de 2009. É um grande prazer tê-los como amigos e a minha residência estará sempre a disposição. Valeu amigos!!!!!
Nas fotos: 1. Amigo Oculto de chocolate. Que delícia!!!!!(Gabriela , Salvador, Eu e Elisa).
2.Meu filho a minha esquerda Gabriel,Eu, Bruno (de Azul) e Paulo .
3. Elisa, Eu, Gabriela (no centro) e Salvador.

Conferência no XI Curso de Atualização em Obstetrícia e Ginecologia da Região Norte Noroeste da SGORJ



Gostaria de agradecer a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro Regional Norte e Noroeste, pelo convite e participação como conferencista da Mesa Redonda -
" O ginecologista frente ao casal infértil" com o tema: Aspectos Psicológicos do Casal Infértil. Evento realizado no dia 28 de novembro de 2008, no auditório da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia(SFMC).

domingo, 30 de novembro de 2008

Adolescência em conflito



Hoje em dia é comum pais se orgulharem ao ver seu filhinho(a) lidando perfeitamente bem com o computador, com o vídeo cassete, com aparelho de DVD e outras parafernálias da tecnologia, muitas vezes quando eles próprios não sabem fazê-lo ou fazê-lo tão bem.
Essa admiração pela versatilidade tecnológica das crianças é, ás vezes, acompanhada de conceitos de pais e avós orgulhoso sobre "as crianças de hoje serem mais inteligentes e espertas que antes".

Atualmente as crianças de hoje deixam de ser subordinadas na medida em que detém mais experiência, deixam de submeter-se à supervisão dos mais velhos, como foi durante muitos anos atrás.
O conflito surge quando a criança se percebe frente a posições contraditórias. Ela é, ao mesmo tempo, aquela que não sabe por não ser adulta ainda, portanto, tendo que obedecer as normasda nossa sociedade cultural de freqüentar a escola, cursos cada vez mais sofisticados e esportes que deixaram há muito o aspecto apenas lúdico e, por outro lado, ela já não pode portar-se como criança. Ou melhor, não pode ser criança por saber mais que os próprios pais a lidar, portanto por ter responsabilidades, com os apetrechos da vida moderna tecnológica.
Já os adolescentes se encontram num mundo de duplos sentidos e contradições. Entre as pulsões para "abraçar o mundo", passando por cima de tudo e de todos, e momentos de depressão e frustração, o adolescente se ressente da falta de liberdade e autonomia dos adultos e, ao mesmo tempo, não pode usufruir da irresponsabilidade da infância..
Durante a puberdade, geralmente, a fase inicial das mudanças no aspecto físico é contrária aos modelos de estética ideais.
A adolescente gostaria de já se ver com seios fartos, ancas roliças, etc., e o menino desejaria ter a musculatura desejável, barba, etc, podendo desencadear sérias dificuldades de adaptação ao grupo de jovens e a sociedade em geral ,apresentando uma baixa auto-estima, uma falta de aceitação pessoal, resultando em problemas depressivos, anoréticos, obsessivo-compulsivos.
As novas relações sociais do adolescente, notadamente com a família com os pais e com o grupo de amigos também podem ser fonte de ansiedade, confusão e sentir que ninguém o entende. Apresentando também angústia de estar só e de ser incapaz de decidir corretamente seu futuro.
Os conflitos tendem a agravar-se, se este jovem estiver inserido numa família que também está em crise, seja por separação dos pais, por violência doméstica, alcoolismo de um dos pais, sérias dificuldades econômicas, doença física ou morte.
Se a crise já estiver se instalado procure ajuda com um psicoterpia familiar ou individual.
Temos que levar em conta o risco de uma depressão grave e até um suicídio.
Vamos observar e trabalhar para um convívio biopsicossocial nos nossos adolescentes!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Namorar ou Ficar eis a questão!!



O comportamento sexual do adolescente é classificado de acordo com o grau de seriedade. Vai desde o "ficar" até o namorar. O que se observa é que o ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos tempos de rapidez. Faz parte da regra, que nada fique depois do ficar.
Esse tipo de conduta descompromissada do adolescente, inquieta nosso olhar adulto, perturba nossas juras de amor eterno, confunde nossas promessas de fidelidade. Pergunto porém: não há descompromisso também por parte dos governantes em relação aos cidadãos, dos pais em relação aos filhos, dos educadores em relação aos seus alunos, de uns em relação aos outros? O "ficar" parece apenas repetir-se na conduta dos jovens que, sem hipocrisisa, assumem que é bom ficar, sem compromisso.
"Ficar" é um tipo de relacionamento íntimo sem compromisso de fidelidade entre os parceiros. Num ambiente social (festa, barzinho, boate) dois jovens sentem-se atraídos, dançam conversam e resolvem ficar juntos aquela noite. Nessa relação podem acontecer beijos, abraços, colar de corpos e até uma relação sexual completa, desde que ambos queiram. Esse relacionamento é inteiramente descompromissado, sendo possível que esses jovens se encontrem novamente e não aconteça mais nada entre eles de novo.
Em bom número de vezes o casal começa "ficando" e evoluem para o namoro. No namoro a fidelidade é considerada muito importante. O namoro estabelece uma relação verdadeira com um parceiro sexual. Na puberdade, o interesse sexual coincide com a vontade de namorar e, segundo pesquisas, esse despertar sexual tem surgido cada vez mais cedo entre os adolescentes O adolescente, impulsionado pela força de seus instintos, juntamente com a necessidade de provar a si mesmo sua virilidade e sua independente determinação em conquistar outra pessoa do sexo oposto, contraria com facilidade as normas tradicionais da sociedade e os aconselhamentos familiares e começa, avidamente, o exercício de sua sexualidade.
As atitudes das pessoas são, inegavelmente, estimuladas e condicionadas tanto pela família quanto pela sociedade. E a sociedade tem passado por profundas mudanças em sua estrutura, inclusive aceitando mesmo que ás vezes imposta a sexualidade na adolescência e, conseqüentemente, também a gravidez na adolescência.
A medida em que os tabus, inibições, tradições e comportamentos conservadores estão diminuindo, a atividade sexual e a gravidez na infância e juventude vai aumentando.

Não há nenhuma dúvida, o sexo está liberado em nossos dias. Liberado e exposto. Saiu da privacidade, da intimidade da casa para a rua, para as telas, para a luz do dia. Então surge a pergunta: namorar ou ficar? Eis a questão!!!
Apenas devemos respeitar a decisão de cada jovem, porém orientá-los quanto a uma gravidez indesejada, a sentimentos conturbados e até mesmo a falta dele internamente.


"O encontro de duas personalidades assemelha-se ao contato de duas substâncias químicas: se alguma reação ocorre, ambos sofrem uma transformação". Carl Gustav Jung


Essa frase é em homenagem a minha amiga Ana Cristina do Oráculo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ansiedade de Separação na Infância








As crianças com Ansiedade de Separação podem ser incapazes de permanecer em um quarto sozinhas, podem exibir um comportamento muito adesivo à pessoa de forte vínculo afetivo (normalmente a mãe), costumam andar juntos como uma sombra atrás dos pais, não só fora do lar como até por toda a própria casa e sofrem muito diante da possibilidade de ficarem separadas.
Sintomas de ansiedade são relativamente comuns em crianças e adolescentes, e a ansiedade patológica, incluindo o Transtorno de Separação na Infância é um problema clínico freqüente nesta faixa etária. Por estas razões, todos os profissionais que lidam com crianças e adolescentes devem estar conscientizados sobre as possíveis manifestações de ansiedade nesta faixa etária.
Esse apelo é especialmente dirigido aos pediatras, inegavelmente os primeiros a tomarem contacto com a criança ansiosa e, infelizmente, os maiores responsáveis pelo não tratamento da ansiedade nesses pacientes. É necessário uma visão em relação ao tratamento medicamentoso.


O problema fica mais grave na medida em que as famílias jamais contestam a conduta do pediatra de seus filhos e, quando eles acham que criança não deve tomar nenhum medicamento psiquiátrico, o assunto está definitivamente encerrado.
As diretrizes a seguir podem auxiliar os pediatra ou médico da família médicos a determinar se há justificativa para um encaminhamento para serviço de saúde mental:
1. A criança apresenta sintomas que excedem o que seria esperado no desenvolvimento.
2. A ansiedade cria comprometimento significativo em alguma área das funções da criança.
3. Os sintomas de ansiedade persistem por um tempo inadequado.
Os transtornos ansiosos podem ser debilitantes para crianças e adolescentes e estressantes para as famílias, podem comprometer significativamente o desenvolvimento e o equilíbrio emocional. Por isso, o tratamento rápido e apropriado pode ser efetivo em aliviar os sintomas e ajudar o jovem a retornar à função normal.


Procurem ajuda o quanto antes. É importante uma Psicoterapia e um Acompanhamento Médico para que possam ser administrado os medicamentos necessários parar remissão parcial ou total dos sintomas.


Então: Olho Vivo!!!!!!!


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SIGNIFICADOS

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Pouco é menos da metade.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.
Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Abandono é quando o barco parte e você fica.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Ausência é uma falta que fica ali presente.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo vai e entra.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Ansiedade é quando em cinco minutos para o que quer que seja.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o quer, mas acha que devia querer outra coisa.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.
Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.
Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.
Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e para.
Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.
Desatino é um desataque de prudência.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Pressentimento é quando passa em você um traile de um filme que pode ser que nem exista.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.
Renúncia é um não que não queria ser.
Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.
Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.
Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolve para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.
Autor desconhecido.

Achei lindo me fez refletir sobre tudo isso calmamente em minha vida.

domingo, 23 de novembro de 2008

Solidão Moderna


Não posso falar de solidão total como a melhor maneira de se viver, pois o ser humano é gregário e poucas coisas na vida são tão agradáveis e construtivas quanto o convívio saudável com outras pessoas. No entanto, esse convívio deve ser espontâneo e prazeroso, senão não tem razão de ser. Muitas vezes, estar sozinho pode ser mesmo a melhor opção. A solidão nos proporciona o encontro com nós mesmos, nos induz à reflexão e ajuda a iluminar o nosso caminho rumo ao autoconhecimento.

O problema é que, cada vez mais, percebemos que não vivemos numa sociedade de livres pensadores e sim numa sociedade de pessoas que agem sem personalidade sem conciência de seus atos , na maioria das vezes pensando no que os outros irão pensar à seu respeito e dirigidas por outras pessoas, robotizando surpreendetemente a bajulação todos os modismos e exigências do sistema.

As pessoas, simplesmente, não se permitem pensar e chegar a conclusões tão óbvias, preferindo abraçar cegamente e de maneira desesperada a vida estabelecida pela mídia e abrir mão da sua individualidade em nome de uma falsa sensação de aceitação social.

Dessa maneira, o que passa a valer é o que a sociedade considera correto e aceitável e não o que cada um deseja sinceramente para si. E a nossa sociedade reprova a solidão, como se fosse uma aberração.

De maneira silenciosa, porém evidente, ela nos obriga a estar sempre acompanhados como condição indispensável para podermos interagir plenamente com o meio.

Uma pessoa sozinha é vista como alguém doente, sem atrativos, um rejeitado social, um infeliz que não teve competência para encontrar um(a) parceiro(a) e agora amarga a solidão por pura falta de opção.

A sociedade brasileira em particular ainda não aprendeu a aceitar a solidão como uma opção. Com as mulheres essa cobrança é ainda mais forte. Existem algumas que chegam ao extremo de viver a maior parte do seu tempo sozinhas. Infelizes e frustradas? Eu não me arriscaria a defini-las assim, tão precipitadamente. Elas podem, simplesmente, ter feito essa escolha. Sim, a solidão pode ser uma escolha consciente para muita gente que consegue viver, e muito bem, dessa maneira, melhor até do que se estivessem casadas e com muitos filhos. Afinal, cada um sabe qual o melhor caminho para si. Optar por não se casar, por não constituir uma família nos moldes tradicionais não é, obrigatoriamente, uma anomalia. Pode ser o fruto de uma decisão pensada, de anos de reflexão. Muitas vezes, estar sozinho é maravilhoso. Ainda porque creio que só somos capazes de apreciar plenamente a companhia alheia, depois que aprendemos a apreciar a nossa própria companhia e a nos conhecer com mais profundidade.

Solteira, divorciada ou viúva, estar sozinha não implica necessariamente ser infeliz, solitária, etc. Já foi-se o tempo em que ser solteira era sinônimo de pessoa volúvel, homossexual ou, simplesmente, encalhada.

Hoje em dia, estar sozinha também se tornou uma opção.Muitas mulheres já aderiram a esta independência.

Morar sozinha, não dar satisfação a ninguém, decorar (ou bagunçar) a casa do jeito que bem entender, entrar e sair sem dar explicações, ler até altas horas na cama, etc.

Outras moram sozinhas mais tem um amor, um relacionamento aberto com respeito, considerando a individualidade do outro e a sua também. E são felizes... e na maioria das vezes amam muito mais do que as que estão juntinhas com seus companheiros no dia a dia, na vida rotineira.

Nessa hora sou do contra quando Tom jobim diz: "É impossivel ser feliz sozinho"...

Que nada podemos cantar: sim é possivel ser feliz sozinho...

Seja por relacionamentos modernos, abertos ou por opção...
Segundo Johann Goethe " Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira".

sábado, 22 de novembro de 2008

Sugestão de Filme : O segredo de Brokeback Mountain.


Jack Twist e Ennie Del Mar são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo 2º ano seguido, enquanto que Ennie pretende se casar com Alma tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do verão cada um segue sua vida, mas o período vivido naquele verão irá marcar suas vidas para sempre.


Uma história de amor tão sincera, clássica, que sendo homo ou hetero, você irá se apaixonar. Afinal, somos todos seres humanos.


Diga não a HOMOFOBIA! O Conselho Regional de Psicologia no jornal do mês de Outubro se dedicou inteiramente Psicologia e a Diversidade Sexual. Super interessante colocando em pauta o direito humano.
Também citada a resolução 001/90 pela defesa da livre orientação sexual, onde regulamenta a prática do psicólogo na questão da diversidade sexual, proibindo qualquer patologização da homossexualidade por parte dos psicólogos.
Ou seja: o Conselho Federal de Psicologia entende que a orientação sexual é uma expressão da subjetividade humana e, por essa razão, não pode ser tratada como doença nem ser "curada".