sábado, 15 de novembro de 2008

Abordagem familiar: Risco Suicida X Internação



Abordagem Familiar no Risco do Paciente Suicida: Não é incomum encontrarmos famílias absolutamente cansadas e/ou desligadas, especialmente nos casos de tentativas múltiplas de suicídio. Os familiares sentem-se freqüentemente agredidos, impotentes e tendem a “desistir” do paciente. Assim, é importante trabalhar o vínculo familiar ainda durante a internação do paciente. Também é comum encontrarmos familiares “facilitadores” do suicídio que parecem claramente (mesmo inconscientemente) “empurrar” o paciente para uma Tentativa Suicida. Essas situações ocorrem geralmente em famílias de indivíduos com transtorno grave de personalidade e/ou abuso de substâncias, onde a psicopatologia deve ser encarada e abordada como parte do contexto familiar.
É de extrema importância a família observar e seguir as ordens médicas Pós-alta no Risco Suicida. O período após a alta hospitalar do paciente, especialmente o primeiro mês, é o momento mais crítico em termos de Risco de vir cometer Suicídio. Assim, a aderência é questão de ordem no seguimento desses pacientes. Há uma diferença significativa entre o número de suicídios dos que permanecem e dos que abandonam o tratamento.
Portanto, a continuidade da psicoterapia e do manejo farmacológico deverá ser um dos temas trabalhados durante a internação.

Um comentário:

SCHEIILA OAK disse...

Um tema bem difícil para quem está dentro dessa situação. Acho que o medicamento deve estar sempre acompanhado de carinho, paciência e muito alto astral dentro de casa.Quanto mais você estiver num ambiente com amor e muita oração as vibrações vão ajudar muito o paciente.Coloque flores, aromas, faça a sau parte que a ajuda virá quando menos você esperar. Tenha fé, este é o mistério da vida.
Prima, você sabe que vejo o suicídio pelo lado espiritual e essas pequenas coisas fazem a grande diferença num ambiente onde todos ficam pertubados , esgotados. Mais nada acontece por acaso, eu penso assim....
Bjs.Scheilla Oak