domingo, 30 de novembro de 2008

Adolescência em conflito



Hoje em dia é comum pais se orgulharem ao ver seu filhinho(a) lidando perfeitamente bem com o computador, com o vídeo cassete, com aparelho de DVD e outras parafernálias da tecnologia, muitas vezes quando eles próprios não sabem fazê-lo ou fazê-lo tão bem.
Essa admiração pela versatilidade tecnológica das crianças é, ás vezes, acompanhada de conceitos de pais e avós orgulhoso sobre "as crianças de hoje serem mais inteligentes e espertas que antes".

Atualmente as crianças de hoje deixam de ser subordinadas na medida em que detém mais experiência, deixam de submeter-se à supervisão dos mais velhos, como foi durante muitos anos atrás.
O conflito surge quando a criança se percebe frente a posições contraditórias. Ela é, ao mesmo tempo, aquela que não sabe por não ser adulta ainda, portanto, tendo que obedecer as normasda nossa sociedade cultural de freqüentar a escola, cursos cada vez mais sofisticados e esportes que deixaram há muito o aspecto apenas lúdico e, por outro lado, ela já não pode portar-se como criança. Ou melhor, não pode ser criança por saber mais que os próprios pais a lidar, portanto por ter responsabilidades, com os apetrechos da vida moderna tecnológica.
Já os adolescentes se encontram num mundo de duplos sentidos e contradições. Entre as pulsões para "abraçar o mundo", passando por cima de tudo e de todos, e momentos de depressão e frustração, o adolescente se ressente da falta de liberdade e autonomia dos adultos e, ao mesmo tempo, não pode usufruir da irresponsabilidade da infância..
Durante a puberdade, geralmente, a fase inicial das mudanças no aspecto físico é contrária aos modelos de estética ideais.
A adolescente gostaria de já se ver com seios fartos, ancas roliças, etc., e o menino desejaria ter a musculatura desejável, barba, etc, podendo desencadear sérias dificuldades de adaptação ao grupo de jovens e a sociedade em geral ,apresentando uma baixa auto-estima, uma falta de aceitação pessoal, resultando em problemas depressivos, anoréticos, obsessivo-compulsivos.
As novas relações sociais do adolescente, notadamente com a família com os pais e com o grupo de amigos também podem ser fonte de ansiedade, confusão e sentir que ninguém o entende. Apresentando também angústia de estar só e de ser incapaz de decidir corretamente seu futuro.
Os conflitos tendem a agravar-se, se este jovem estiver inserido numa família que também está em crise, seja por separação dos pais, por violência doméstica, alcoolismo de um dos pais, sérias dificuldades econômicas, doença física ou morte.
Se a crise já estiver se instalado procure ajuda com um psicoterpia familiar ou individual.
Temos que levar em conta o risco de uma depressão grave e até um suicídio.
Vamos observar e trabalhar para um convívio biopsicossocial nos nossos adolescentes!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Namorar ou Ficar eis a questão!!



O comportamento sexual do adolescente é classificado de acordo com o grau de seriedade. Vai desde o "ficar" até o namorar. O que se observa é que o ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos tempos de rapidez. Faz parte da regra, que nada fique depois do ficar.
Esse tipo de conduta descompromissada do adolescente, inquieta nosso olhar adulto, perturba nossas juras de amor eterno, confunde nossas promessas de fidelidade. Pergunto porém: não há descompromisso também por parte dos governantes em relação aos cidadãos, dos pais em relação aos filhos, dos educadores em relação aos seus alunos, de uns em relação aos outros? O "ficar" parece apenas repetir-se na conduta dos jovens que, sem hipocrisisa, assumem que é bom ficar, sem compromisso.
"Ficar" é um tipo de relacionamento íntimo sem compromisso de fidelidade entre os parceiros. Num ambiente social (festa, barzinho, boate) dois jovens sentem-se atraídos, dançam conversam e resolvem ficar juntos aquela noite. Nessa relação podem acontecer beijos, abraços, colar de corpos e até uma relação sexual completa, desde que ambos queiram. Esse relacionamento é inteiramente descompromissado, sendo possível que esses jovens se encontrem novamente e não aconteça mais nada entre eles de novo.
Em bom número de vezes o casal começa "ficando" e evoluem para o namoro. No namoro a fidelidade é considerada muito importante. O namoro estabelece uma relação verdadeira com um parceiro sexual. Na puberdade, o interesse sexual coincide com a vontade de namorar e, segundo pesquisas, esse despertar sexual tem surgido cada vez mais cedo entre os adolescentes O adolescente, impulsionado pela força de seus instintos, juntamente com a necessidade de provar a si mesmo sua virilidade e sua independente determinação em conquistar outra pessoa do sexo oposto, contraria com facilidade as normas tradicionais da sociedade e os aconselhamentos familiares e começa, avidamente, o exercício de sua sexualidade.
As atitudes das pessoas são, inegavelmente, estimuladas e condicionadas tanto pela família quanto pela sociedade. E a sociedade tem passado por profundas mudanças em sua estrutura, inclusive aceitando mesmo que ás vezes imposta a sexualidade na adolescência e, conseqüentemente, também a gravidez na adolescência.
A medida em que os tabus, inibições, tradições e comportamentos conservadores estão diminuindo, a atividade sexual e a gravidez na infância e juventude vai aumentando.

Não há nenhuma dúvida, o sexo está liberado em nossos dias. Liberado e exposto. Saiu da privacidade, da intimidade da casa para a rua, para as telas, para a luz do dia. Então surge a pergunta: namorar ou ficar? Eis a questão!!!
Apenas devemos respeitar a decisão de cada jovem, porém orientá-los quanto a uma gravidez indesejada, a sentimentos conturbados e até mesmo a falta dele internamente.


"O encontro de duas personalidades assemelha-se ao contato de duas substâncias químicas: se alguma reação ocorre, ambos sofrem uma transformação". Carl Gustav Jung


Essa frase é em homenagem a minha amiga Ana Cristina do Oráculo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ansiedade de Separação na Infância








As crianças com Ansiedade de Separação podem ser incapazes de permanecer em um quarto sozinhas, podem exibir um comportamento muito adesivo à pessoa de forte vínculo afetivo (normalmente a mãe), costumam andar juntos como uma sombra atrás dos pais, não só fora do lar como até por toda a própria casa e sofrem muito diante da possibilidade de ficarem separadas.
Sintomas de ansiedade são relativamente comuns em crianças e adolescentes, e a ansiedade patológica, incluindo o Transtorno de Separação na Infância é um problema clínico freqüente nesta faixa etária. Por estas razões, todos os profissionais que lidam com crianças e adolescentes devem estar conscientizados sobre as possíveis manifestações de ansiedade nesta faixa etária.
Esse apelo é especialmente dirigido aos pediatras, inegavelmente os primeiros a tomarem contacto com a criança ansiosa e, infelizmente, os maiores responsáveis pelo não tratamento da ansiedade nesses pacientes. É necessário uma visão em relação ao tratamento medicamentoso.


O problema fica mais grave na medida em que as famílias jamais contestam a conduta do pediatra de seus filhos e, quando eles acham que criança não deve tomar nenhum medicamento psiquiátrico, o assunto está definitivamente encerrado.
As diretrizes a seguir podem auxiliar os pediatra ou médico da família médicos a determinar se há justificativa para um encaminhamento para serviço de saúde mental:
1. A criança apresenta sintomas que excedem o que seria esperado no desenvolvimento.
2. A ansiedade cria comprometimento significativo em alguma área das funções da criança.
3. Os sintomas de ansiedade persistem por um tempo inadequado.
Os transtornos ansiosos podem ser debilitantes para crianças e adolescentes e estressantes para as famílias, podem comprometer significativamente o desenvolvimento e o equilíbrio emocional. Por isso, o tratamento rápido e apropriado pode ser efetivo em aliviar os sintomas e ajudar o jovem a retornar à função normal.


Procurem ajuda o quanto antes. É importante uma Psicoterapia e um Acompanhamento Médico para que possam ser administrado os medicamentos necessários parar remissão parcial ou total dos sintomas.


Então: Olho Vivo!!!!!!!


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SIGNIFICADOS

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Pouco é menos da metade.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.
Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Abandono é quando o barco parte e você fica.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Ausência é uma falta que fica ali presente.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo vai e entra.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Ansiedade é quando em cinco minutos para o que quer que seja.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o quer, mas acha que devia querer outra coisa.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.
Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.
Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.
Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e para.
Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.
Desatino é um desataque de prudência.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Pressentimento é quando passa em você um traile de um filme que pode ser que nem exista.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.
Renúncia é um não que não queria ser.
Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.
Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.
Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolve para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.
Autor desconhecido.

Achei lindo me fez refletir sobre tudo isso calmamente em minha vida.

domingo, 23 de novembro de 2008

Solidão Moderna


Não posso falar de solidão total como a melhor maneira de se viver, pois o ser humano é gregário e poucas coisas na vida são tão agradáveis e construtivas quanto o convívio saudável com outras pessoas. No entanto, esse convívio deve ser espontâneo e prazeroso, senão não tem razão de ser. Muitas vezes, estar sozinho pode ser mesmo a melhor opção. A solidão nos proporciona o encontro com nós mesmos, nos induz à reflexão e ajuda a iluminar o nosso caminho rumo ao autoconhecimento.

O problema é que, cada vez mais, percebemos que não vivemos numa sociedade de livres pensadores e sim numa sociedade de pessoas que agem sem personalidade sem conciência de seus atos , na maioria das vezes pensando no que os outros irão pensar à seu respeito e dirigidas por outras pessoas, robotizando surpreendetemente a bajulação todos os modismos e exigências do sistema.

As pessoas, simplesmente, não se permitem pensar e chegar a conclusões tão óbvias, preferindo abraçar cegamente e de maneira desesperada a vida estabelecida pela mídia e abrir mão da sua individualidade em nome de uma falsa sensação de aceitação social.

Dessa maneira, o que passa a valer é o que a sociedade considera correto e aceitável e não o que cada um deseja sinceramente para si. E a nossa sociedade reprova a solidão, como se fosse uma aberração.

De maneira silenciosa, porém evidente, ela nos obriga a estar sempre acompanhados como condição indispensável para podermos interagir plenamente com o meio.

Uma pessoa sozinha é vista como alguém doente, sem atrativos, um rejeitado social, um infeliz que não teve competência para encontrar um(a) parceiro(a) e agora amarga a solidão por pura falta de opção.

A sociedade brasileira em particular ainda não aprendeu a aceitar a solidão como uma opção. Com as mulheres essa cobrança é ainda mais forte. Existem algumas que chegam ao extremo de viver a maior parte do seu tempo sozinhas. Infelizes e frustradas? Eu não me arriscaria a defini-las assim, tão precipitadamente. Elas podem, simplesmente, ter feito essa escolha. Sim, a solidão pode ser uma escolha consciente para muita gente que consegue viver, e muito bem, dessa maneira, melhor até do que se estivessem casadas e com muitos filhos. Afinal, cada um sabe qual o melhor caminho para si. Optar por não se casar, por não constituir uma família nos moldes tradicionais não é, obrigatoriamente, uma anomalia. Pode ser o fruto de uma decisão pensada, de anos de reflexão. Muitas vezes, estar sozinho é maravilhoso. Ainda porque creio que só somos capazes de apreciar plenamente a companhia alheia, depois que aprendemos a apreciar a nossa própria companhia e a nos conhecer com mais profundidade.

Solteira, divorciada ou viúva, estar sozinha não implica necessariamente ser infeliz, solitária, etc. Já foi-se o tempo em que ser solteira era sinônimo de pessoa volúvel, homossexual ou, simplesmente, encalhada.

Hoje em dia, estar sozinha também se tornou uma opção.Muitas mulheres já aderiram a esta independência.

Morar sozinha, não dar satisfação a ninguém, decorar (ou bagunçar) a casa do jeito que bem entender, entrar e sair sem dar explicações, ler até altas horas na cama, etc.

Outras moram sozinhas mais tem um amor, um relacionamento aberto com respeito, considerando a individualidade do outro e a sua também. E são felizes... e na maioria das vezes amam muito mais do que as que estão juntinhas com seus companheiros no dia a dia, na vida rotineira.

Nessa hora sou do contra quando Tom jobim diz: "É impossivel ser feliz sozinho"...

Que nada podemos cantar: sim é possivel ser feliz sozinho...

Seja por relacionamentos modernos, abertos ou por opção...
Segundo Johann Goethe " Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira".

sábado, 22 de novembro de 2008

Sugestão de Filme : O segredo de Brokeback Mountain.


Jack Twist e Ennie Del Mar são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo 2º ano seguido, enquanto que Ennie pretende se casar com Alma tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do verão cada um segue sua vida, mas o período vivido naquele verão irá marcar suas vidas para sempre.


Uma história de amor tão sincera, clássica, que sendo homo ou hetero, você irá se apaixonar. Afinal, somos todos seres humanos.


Diga não a HOMOFOBIA! O Conselho Regional de Psicologia no jornal do mês de Outubro se dedicou inteiramente Psicologia e a Diversidade Sexual. Super interessante colocando em pauta o direito humano.
Também citada a resolução 001/90 pela defesa da livre orientação sexual, onde regulamenta a prática do psicólogo na questão da diversidade sexual, proibindo qualquer patologização da homossexualidade por parte dos psicólogos.
Ou seja: o Conselho Federal de Psicologia entende que a orientação sexual é uma expressão da subjetividade humana e, por essa razão, não pode ser tratada como doença nem ser "curada".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

HOMOFOBIA É CRIME!


A Homofobia é uma doença social que se tem vindo a prolongar devido aos estereótipos negativos e aos conceitos errados associados geralmente à homossexualidade. A homofobia pode levar ao ódio, à discriminação e à violência contra homossexuais e bissexuais.

Discriminação e homofobia O estigma social e a discriminação contra homossexuais continuam sendo forças poderosas na sociedade ocidental contemporânea, e os casais de homossexuais não possuem os mesmos direitos e proteções disponíveis para os heterossexuais. Exemplos de discriminação incluem os homossexuais barrados na carreira militar e a exclusão de adolescentes gays do Boy Scouts of America (Boy Scouts of America x Dale, 2000). Na pior das hipóteses, a antipatia contra os homossexuais resulta em ataques diretos e crimes por ódio (Federal Bureau of Investigations, 2001), como o assassinato com repercussão nacional de um jovem gay em Montana no ano de 1998.O conceito de homofobia foi desenvolvido na década de 1970 para explicar o preconceito da sociedade contra homossexuais. De acordo com este paradigma, as pessoas se sentem ansiosas ou pouco à vontade ao lidar com questões referentes à homossexualidade ou quando lidam com homossexuais. Trabalham esse desconforto evitando o contato com questões dos homossexuais e com eles próprios. Este comportamento se torna entranhado porque efetivamente elimina o desconforto. Este comportamento é tão prevalente, contudo, que os homossexuais são marginalizados da sociedade. A homofobia também é usada para descrever sentimentos negativos e auto-relutância entre os homossexuais, o que não lhes permite uma reivindicação apropriada de tratamento não-discriminatório na sociedade.


"Eu amo quem quiser, seja homem ou mulher" e "Direitos iguais, nem menos nem mais" foram algumas frases entoadas pelos participantes da manifestação "Stop homofobia", promovida por 14 associações de defesa dos direitos dos homossexuais.

MEDO: Cantado, falado e sentido.


A mais internacional das cantoras portuguesas da atualidade Mariza, canta este fado de forma plena e sublime que fala sobre o MEDO. Observem a letra: MEDO- Tributo a Amália Rodrigues(Reinaldo Ferreira & Alain Oulman)

"Quem dorme à noite comigo

É meu segredo,

Mas se insistirem, lhes digo,

O medo mora comigo,

Mas só o medo, mas só o medo

E cedo porque me embala

Num vai-vem de solidão,

É com silêncio que fala,

Com voz de móvel que estala

E nos perturba a razão

Gritar: quem pode salvar-me

Do que está dentro de mim

Gostava até de matar-me,

Mas eu sei que ele há-de esperar-me

Ao pé da ponte do fim".


O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.Quando alguém diz que não consegue, que vai desistir porque sabe que não irá conseguir, geralmente são pessoas que estão com a auto-estima muito baixa e que se amam muito pouco ou não se sentem capazes de cuidar de si mesmas. Querem fórmulas mágicas, resultados imediatos. Querem o impossível, pois assim fica mais fácil justificarem para si mesmas que irão desistir por medo.
Procure descobrir o que o medo simboliza para você, o que ele representa, pois, quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna. Explore seu medo, descubra o que está por trás dele. Se tiver dificuldade para fazer isso, busque ajuda profissional.

Todo mundo teme algo diante de nossos medos, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.


Detalhe: Para quem não me conhece amo FADO e amo Portugal.

domingo, 16 de novembro de 2008

UMA MULHER



"Aos 3 anos ela olha pra si mesma e vê uma rainha.
Aos 8 anos ela olha pra si mesma e vê uma Cinderela.
Aos 15 anos ela olha pra si mesma, vê uma bruxa e diz:'mãe, eu não posso ir pra escola desse jeito!'
Aos 20 anos ela olha pra si mesma e se vê ‘muito gorda/muito magra, muito alta/muito baixa, com cabelo muito liso/muito encaracolado’. Mas decide que vai sair assim mesmo...
Aos 30 anos ela olha pra si mesma e se vê 'muito gorda/muito magra,muito alta/muito baixa, com cabelo muito liso/muito encaracolado',mas decide que agora não há tempo para consertar essas coisas. Então, sai assim mesmo...
Aos 40 anos ela olha pra si mesma e se vê 'muito gorda/muito magra, muito alta/muito baixa, com cabelo muito liso/muito encaracolado', mas diz: 'sou uma boa pessoa’ e sai mesmo assim...
Aos 50 anos ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai para onde ela bem entender...
Aos 60 anos ela olha pra si mesma e se lembra de todas pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo...
Aos 70 anos ela olha pra si mesma e vê sabedoria, risos, habilidades... sai para o mundo e aproveita a vida...
Aos 80 anos ela não se importa muito em olhar pra si mesma.Simplesmente põe um chapéu roxo e vai se divertir com a vida...
Talvez devêssemos pôr o chapéu violeta mais cedo". ( autor desconhecido)

Adorei esse texto, e a parte em que coloquei de vermelho representa a fase que já estou chegando... me sinto realizada em quase todos os aspectos, mais ainda faltam algumas coisinhas que espero no decorrer da minha caminhada realizar... a vida é assim mesmo, deveríamos nos divertir, aproveitar cada segundo, e relembrar de todos os momentos com alegria.

Muitas mulheres quando começam a envelhecer ficam melancólicas e depressivas ao verem como seu corpo muda e como sua aparência física vai se transformando em expressões bem diferentes de quando você apenas era uma jovenzinha de 15 anos, mas temos que ter consciência de que a vida são feitas de etapas.

A consciência é a nossa senha universal. É aqulio que vem elaborando a nossa existência.

Então não se deixem levar pelo sofrimento de se ver envelhecer apenas vamos viver intensamente a VIDA!!!!!!!

Alta do Hospital Psiquiátrico



Alta- É um processo que inicia com a melhora sintomatológica do paciente e coincide com o seu desejo e sua capacidade de obter maior autonomia. Em geral, a observação da equipe às mudanças dos sintomas, do juízo crítico, da atitude e da capacidade de autogerência é que irá determinar as condições de alta do paciente. Assim, inicia-se um processo no qual o paciente readquire progressivamente mais autonomia, tendo inclusive saídas de dentro do hospital acompanhado da família, nos quais irá se deparar com as situações de vida (casa, família, relacionamentos afetivos, etc.) que “deixou fora do hospital” e que de alguma forma vinham lhe provocando sofrimento.

É comum que este processo tenha “idas e vindas”, já que muitas vezes os pacientes não toleram o retorno para sua realidade e podem voltar a apresentar sintomatologia.
A intenção de alta, nesses casos, é retardada, até que nova tentativa possa ser feita. Nos casos em que o paciente e a família observam que houve melhora ou no mínimo manutenção da sintomatologia prévia ao passeio, o processo de alta evolui naturalmente.

Considera-se que condições mínimas de alta sejam ausência de sintomas francamente psicóticos (embora em alguns psicóticos crônicos possa haver sempre alguns sintomas residuais); ausência de risco de suicídio (exceção aos pacientes com risco crônico como descrito anteriormente); e condições de autogerência (exceção para pacientes já dependentes, como os demenciados).

Encaminhamento- O paciente deve também ser tratado no processo de alta, o que é muito importante na prevenção de novas situações de internação. Se o paciente ainda não tinha um médico assistente antes da baixa, o ideal é que conheça seu futuro terapeuta dentro da unidade psiquiátrica e que possa já ir formando um vínculo, “preparando” seu tratamento ambulatorial.

sábado, 15 de novembro de 2008

Abordagem familiar: Risco Suicida X Internação



Abordagem Familiar no Risco do Paciente Suicida: Não é incomum encontrarmos famílias absolutamente cansadas e/ou desligadas, especialmente nos casos de tentativas múltiplas de suicídio. Os familiares sentem-se freqüentemente agredidos, impotentes e tendem a “desistir” do paciente. Assim, é importante trabalhar o vínculo familiar ainda durante a internação do paciente. Também é comum encontrarmos familiares “facilitadores” do suicídio que parecem claramente (mesmo inconscientemente) “empurrar” o paciente para uma Tentativa Suicida. Essas situações ocorrem geralmente em famílias de indivíduos com transtorno grave de personalidade e/ou abuso de substâncias, onde a psicopatologia deve ser encarada e abordada como parte do contexto familiar.
É de extrema importância a família observar e seguir as ordens médicas Pós-alta no Risco Suicida. O período após a alta hospitalar do paciente, especialmente o primeiro mês, é o momento mais crítico em termos de Risco de vir cometer Suicídio. Assim, a aderência é questão de ordem no seguimento desses pacientes. Há uma diferença significativa entre o número de suicídios dos que permanecem e dos que abandonam o tratamento.
Portanto, a continuidade da psicoterapia e do manejo farmacológico deverá ser um dos temas trabalhados durante a internação.

Internação Psiquiátrica:




Modalidades de internação:
Voluntária – se a pessoa a solicita para si mesmo, ou se consente. Esta deve assinar, nomomento de admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.
Involuntária – aquela sem o consentimento do usuário e a pedido de um terceiro. No prazo de 72 horas, deverá ser comunicada ao Mistério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
O término da internação poderá ocorrer por solicitação escrita do familiar ou responsável legal, ou quando estabelecidopelo psiquiatra responsável pelo tratamento.
Compulsória – aquela determinada pela justiça, sempre levadas em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguardado paciente, dos demais internados e dos funcionários.

SENTIMENTO DE CULPA

"Me perdoa!!! Preciso ouvir ouvir da sua boca que estou perdoado(a)!!!!"
O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo.

Alguns passam a vida errando e se culpando; outros sendo vítimas dos erros dos outros, e culpando-os; outros não fazem nada ou em tudo que fazem, são culpados; e outros, ainda para justificarem seus próprios erros, nos culpam.

Esse sentimento que corrói nossa alma e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos, tem muitas variáveis difíceis de se esgotar.

Mas podemos refletir sobre alguns aspectos geradores de culpa.Características de quem sente culpa:

* Preocupação excessiva com a opinião dos outros;

* Sente-se mal quando recebe algo, pois na verdade não se considera digno de aceitar o que os outros dão;

* Fala repetidamente sobre o que motivou a sentir culpa;

* Raiva reprimida;

* Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;

* Sente-se rejeitado;
* Responsabiliza o outro pelo próprio sofrimento;

* Sente-se vítima em algumas ou muitas situações;

* Geralmente se pune ficando doente, ou sendo vítima freqüente de acidentes, ou seja, autopunições constantes;

* Dificuldade em expressar os reais sentimentos;

* Não consegue falar 'não';

* Necessidade em agradar;

* Sempre fazendo algo pelos outros e raramente para si mesmo;

* Dificuldade em fazer algo só para si;

* Não consegue administrar o tempo, pois está sempre sobrecarregado;

* Baixa auto-estima;

* Falta de amor-próprio.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sugestão de filme: INVASÕES BÁRBARAS


O filme Invasões Bárbaras diante da doença do câncer, e a morte iminente do pai surge um filho poderoso e dócil capaz de contornar situações difíceis para aliviar dores da doença, inclusive manejar o uso de drogas para o conforto da morte do pai. Onde o filho arma um esquema para negar uma situação irreversível de mudança política de seu país para que sua mãe tenha saúde e termina por negar sua doença e sua morte. Rémy, divorciado e na casa dos cinquenta, é hospitalizado. A sua ex-mulher, Louise, pede ao seu filho Sébastien que saia quanto antes de Londres, onde ele agora vive. Sébastien hesita; ele e o pai não se tem falado muito desde há alguns anos. Por fim, decide voltar a Montreal para ajudar a mãe e apoiar o pai. Assim que chega, Sébastien faz tudo o que está ao seu alcance, põe os seus contactos a funcionar e mexe com o sistema de todas as formas possíveis para aligeirar o sofrimento porque Rémy irá ter que passar. Reúne também, à beira da cama do pai, o grupo que marcou o passado de Rémy: familiares, amigos e antigas amantes. Em que transformaram nesta era das “invasões bárbaras”? A irreverência e a amizade ainda estarão vivas? O humor, a doutrina moral o prazer , e o desejo ainda povoarão os seus sonhos?

Vale a pena conferir!! Assista com um olhar profissional da área de saúde; onde as etapas estudas no Curso de Psicologia Hospitalar enfocados em pacientes terminais; tornam-se claras durante o filme.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

LÁGRIMA :Pequena Gota.


Choro de alegria, choro de tristeza, choro de dor, choro de saudade. São muitas as causas dessa forma tão simples e natural de expressão. Nascemos chorando e, pelo menos para grande parte das pessoas, as lágrimas serão sempre uma das mais sinceras formas de mostrar as emoções.
O choro pode ser não apenas a expressão de uma emoção, mas ainda uma defesa contra algumas emoções.
O choro pode servir como bloqueador da percepção da raiva subjacente.
Muitos choram demais ou se deixam paralisar pelo choro.
Chorar é também uma exposição, uma entrega e, chorar com facilidade pode ser muito positivo. Geralmente, quem chora quando tem vontade e estabelece o contato com a emoção em questão ainda que com mais freqüência do que gostaria, está de bem com seus sentimentos e também encontra facilidade em expressar o medo, a raiva, a insegurança.
Se chorar é se expor, muita gente prefere não chorar.
Algumas pessoas precisaram construir, ao longo da vida, defesas muito grandes para suas emoções e acabam reprimindo suas lágrimas.
O choro pode ser uma necessidade gerada pelo organismo, mas nem sempre se desencadeia desse processo. O indivíduo tem a capacidade de simular o choro para conquistar um objetivo:
Crianças, por exemplo, quando querem chamar a atenção da mãe choram ou gritam.
Um adulto, em certos momentos chora para desencadear uma reação de empatia, de solidariedade; ou até mesmo para obter atenção e conseguir realmente o que deseja ou o que teme perder.

Então, se sentir vontade de chorar , não tenha vergonha. Chore!

domingo, 9 de novembro de 2008

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."


As lágrimas brotam dos teus olhos e rolam pelo teu rosto, que a vida exposto, mostra agora a tristeza. Simples e pura tristeza que hoje em dia foi transformada sinônimo de doença. Devemos deixar claro que tristeza é diferente de depressão.

A tristeza passa, é só uma fase. É bom que passe mesmo. A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais.

As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão.

Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar e depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

A depressão é uma doença recorrente e crônica.

Quando isso ocorre, devemos procuarar um profissional na área de saúde, sem perca de tempo.

CIÚMES - Os envolvidos:ativos, passivos ou pivôs ?


De acordo com a psicóloga Ayala Pines, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito passivo do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - pivô do ciúme.
Ao meu ver, ciúme apresenta caráter instintivo e natural,sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada.
O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
Na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.
Os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia que passa por um reforço da auto-estima e da valorização da auto-imagem.
Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.
O ciúme, o receio de deixar, o medo de ser deixado são as dores inseparáveis do declínio do amor. (La Rochefoucauld)

sábado, 8 de novembro de 2008

Sugestão de filme para o fim de semana: O HOMEM ELEFANTE


A história de John Merrick, um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação tendia fazer com que ele passasse toda a sua existência se exibindo em circos de variedades como um monstro. Inicialmente era considerado um débil mental pela sua dificuldade de falar, até que um médico, Frederick Treves, o descobriu e o levou para um hospital. Lá Merrick se liberou emocionalmente e intelectualmente, além de se mostrar uma pessoa sensível ao extremo, que conseguiu recuperar sua dignidade. Neste momento da sua vida Sra. Kendal, uma grande atriz, foi bem importante para Merrick, que por motivos óbvios tinha um grande problema em ver seu rosto, tanto que no hospital era terminantemente proibido que houvesse qualquer espelho próximo a John. Sra. Kendal soube como poucos fazer Merrick recuperar sua auto-estima, pois ela era realmente uma amiga dele, enquanto alguns membros da sociedade londrina iam visitá-lo só por "estar na moda". Mas por ter dois "anjos da guarda", Treves e Kendal, o drama de Merrick sensibilizou até a coroa britânica, que pediu que Merrick fosse amparado para sempre, pois haviam pessoas que eram contra a sua permanência no hospital, pois ele era um caso incurável.

O filme é must, inclusive é em preto e branco, vale a pena conferir a sensibilidade e a forma de lidar com o homem elefante e vice versa. Neste drama social, é através da “monstruosidade” que as classes sociais se refletem, expressando nele, sua auto-imagem. Bom final de semana!

Briga Conjugal - Onde está a assertividade?


Todo relacionamento interpessoal se ajusta na medida em que cada um procura preencher as necessidades do outros.
Estas necessidades nem sempre coincidem e é destes desencontros que surgem as brigas.
Nunca o casal deve brigar antecipando pensamentos e sentimentos do outro.
Não se deve ridicularizar o outro.
O sarcasmo é considerado letal.
Às vezes, durante uma briga, quando a tensão cresce muito, o Homem e a Mulher reagem de forma diferente.
A mulher na maioria das vezes utiliza o choro como forma de delimitar que quer um tempo, talvez, por não conseguir se colocar de forma assertiva, sentindo se amedrontada, derrotada, e até mesmo incapaz de se defender. Já o homem fica tenso, se irrita ou até mesmo fica mudo, quando se sente agredido verbalmente, ou magoados e na maioria das vezes sai de casa e alguns pelo excesso de raiva pode utilizar de força física.
Todo relacionamento contém desacordos, interesses opostos, conflitos. Atualmente, existe a idéia de que os conflitos são ruins e, portanto, devem ser evitados. Porém, não são os conflitos em si que são ruins, mas principalmente a maneira como nós lidamos com eles.
Toda briga, em geral, leva a uma mudança e, por isso, envolve algum risco.
Mas podemos usar a briga como ponto de partida de um esforço para um ajudar o outro a crescer, melhorar a qualidade do relacionamento.
Muitas vezes é indicado a terapia de casal na qual faz com que este aprenda a lidar com seus conflitos internos e externo com total assertividade.

domingo, 2 de novembro de 2008

A MORTE SEM MEDO




“O medo da morte é o medo básico fundamental. Todos os outros medos são ecos remotos.
Se você não aceita a morte, permanece incompleto, fica pela metade, desequilibrado.
Quando você aceita a morte, se torna equilibrado. Então, tudo é aceito: o dia e a noite;
o verão e o inverno; a luz e a escuridão. Quando as polaridades da vida são aceitas,
você ganha equilíbrio, torna-se tranqüilo, torna-se inteiro”. (Osho)


“Desde que nascemos sabemos que vamos morrer. Nos preparamos para nossa
comunhão, nos preparamos para o casamento, nos preparamos para uma festa,
mas tratamos de negar a façanha mais transcendente de nossas vidas.”
(Indra Devi)
“As pessoas sempre me perguntam como é a morte. Digo-lhes que é sublime.
É a coisa mais fácil que terão que fazer. A vida é dura. A vida é luta.
Viver é como ir à escola. Dão a você muitas lições a estudar. Quanto mais
você aprende, mais difíceis ficam as lições. Quando aprendemos as lições, a dor se vai”.
(Elizabeth Kübler-Ross)
Hoje dia de finados!!! Muito raro fazer sol nesse dia, pois é; sempre o sol está entre as nuvens, é raridade um céu azul intenso e limpo. Na maioria marcado por chuvas . Dia nublado! Muitos acreditam que a chuva representam as lágrimas , a saudade dos amigos, parentes, pais, irmãos pelos seus entes queridos que já se foram.
Sempre tenho essa frase em mente quando penso em morte:
“ A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós.”

Desenvolvimento do Comportamento Emocional

O homem não é um objeto, uma máquina pensante, mas um Ser que trabalha, se emociona, se diverte, vibrando ou não com os acontecimentos que diariamente lhe sucedem.
Vemos nas ruas diariamnete pessoas preocupadas, alegres, deprimidas deixando transparecer em suas expressões estados que lhes são internos.
Nós, psicólogos procuramos conhecer esses estados emocionais através de estudos que foram realizados ao longo da história da Psicologia, com a finalidade de verificar o desenvolvimento dessas emoções e suas conseqüências no organismo humano.
Esses estudos foram realizados a partir dos recém nascidos.
O Psicólogo Behaviorista John B. Watson, depois de exaustivos experimentos, defendeu a teoria segundo qual o recém nascido apresenta três tipos de emoções: medo, cólera e amor.
O medo se apresenta como reação aos ruídos ou sons altos.
A cólera aparece quando os movimentos da criança são retidos.
E o amor seria a reação às carícias e ao afago de certas zonas corporais.
Entretanto seria impossível definir quantos tipos de emoções o homem é capaz de apresentar.
É importante sabermos quais são as emoções primárias, isto é, as emoções básicas que o homem apresnta no decorrer de sua existência. São elas:
Cólera: impulso desordenado contra alguém ou alguma coisa, manisfestado quase sempre por falta de controle do indivíduo sobre seu próprio Eu.
A Cólera manifesta-se através de reações agressivas contra o elemento que impede a execução dos nossos desejos. Ela se origina em situações de frustração, isto é, obstáculos que encontramos em nossos caminhos para a realização desses nossos desejos.
Medo: O medo é um estado emocional de agitação que se verifica pela presença ou pressentimento de um perigo concreto. Quase que freqüentemente o medo representa um papel negativo, porque aumenta os movimentos de fuga do indivíduo.
Quase todos os medos que atormentam as crianças e os adultos são desnecessários e prejudiciais.
O medo é inimigo da saúde mental e física. Destrói a coragem e a autoconfiança. Enfraquece e suprime a ação intencional, deforma a perspectiva e inibe o pensamento claro.
Diminui as possibilidades de êxito e é, quase sempre, a causa da mediocridade e fracasso.
Prazer: O prazer é um estado emocional que se caracteriza pelo desejo de sua continuidade.
essa sensação agradável pela qual você passa está ligada à satisfação de ver recompensado um esforço em conseguir o seu objetivo.
Para o ser humano, as recompensas, os galanteios e a aprovação dos amigos ou da comunidade em que vive evocam efeitos de prazer e satisfação, desde que atendam às suas necessidades.
Amor: É o mais nobre sentimento de que é capaz o ser humano. Não se reduz a uma simples simpatia romântica e muito menos à atração sexual. Ele é, antes de tudo, o dom de cada ser humano possui para promover a plenitude do amor, como o amor, fraterno, ao próximo, materno, paterno, conjugal, e outros.
Hoje escrevi esse texto devido pedidos após comentários de maturidade emocional.
Espero que gostem!!!!


sábado, 1 de novembro de 2008

USE CAMISINHA !!!!!!




Hoje em dias muitos jovens e adultos na hora da transa não fazem do uso da camisinha uma regra, uma rotina; alegando que estavam apressados , que estavam muito doido, e que nem se lembram desse detalhe.


Mas o resultado poderá ser desde uma simples ressaca moral, uma doença sexualmente transmissível ou uma gravidez indesejada.


Já ouvi muitos jovens comentarem entre si que após uma transa quando se drograram ficaram se perguntando internamente: -Nossa como eu fui transar com ele(a), agora vejo que não tem nada comigo!!!! Não acredito que rolou!!!!! Agora foi.


Os jovens tem que por em mente que o uso da camisinha é uma prevenção de situações futuras muitas das vezes indesejadas e consideradas situações problemas. A primeira regra é sempre deixar a camisinha perto, em mão!!!


Vale fazer um alerta para os usuários que, ao contrário do que se imagina, as drogas podem afundar a transa em vez de apimentá-la. Pois, o uso da maconha dificulta o orgasmo, poderá ter retardo de ejaculação, diminui a produção de espermatozóides e podendo chegar a perda de libido.


O uso abusivo do álcool poderá apresentar uma disfunção erétil.


O ecstasy , outras anfetaminas e cocaína interferem radicalmente com a libido.


Alguns jovens e adultos fazem o uso da droga para adquirirem nessas baladas, e até mesmo em um encontro a confiança que eles acreditam que não possuem, para se desenibirem perante ao sexo oposto ou mesmo sexo, para se manterem seguros na hora do sexo, aí é que eu pergunto:


Onde está a autoconfiança?


Espero que esse texto hoje sirva de alerta aos jovens e adultos, para que o uso da camisinha se torne um fator imprescindível na hora do prazer!


Deixo como um alerta a frase:Afinal todos somos alvos e é um erro cair na tentação de pensar que não podemos ser atingidos.