Eu sinto saudades. Coisa estranha essa tal de saudade. Você não vê, não pega, mas ela está ali. Saudade dói. Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o.
É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Mas há consistência neste imaterial.
Eu sinto saudade dos sonhos. Do cheiro. Do gosto. Das carícias trocadas.Eu sinto saudade das palavras doces. Do olhar carinhoso. Dos planos loucos. Eu sinto saudades das pessoas que jás se foram e que deixaram uma lição de vida, e amizade.
É, nao dá para viver sem saudade. Parece impossível mesmo. Tornou-se um sentimento intrínseco, inerente de ser humano.
Quem inventou a distância não sabe a dor da saudade.
Quando mais tentamos diminuir a saudades... sentimos que ela dói de dor intensa e sem remédio. Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência do tamanho da importância das pessoas para gente.
Bom domingo meus amigos e leitores.
3 comentários:
Olá Rosa Ccrvalho!
Interessante o seu texto sobre a saudade...ela e a nostalgia que a atravessa constituem o núcleo do fado tão português e tão apaixonado pela vida.
tenha uma ótima semana de trabalho.
bjinhos
véu de maya
Que lindo!!!Adorei seu texto, muito interessante. Tem saudades que são boas lembranças, tipo o cheiro da casa da vó, que nos levam ao passado com lembranças boas e gostosas. Mais,tem saudade que dói, lá no fundo, uma dor que não passa...mas, com essa dor tbm aprendemos mais não compreendemos. Tipo você foi perdoado mais não esquecido. Mesmo separados estamos sempre juntos,seja em lembranças, sonhos... É algo inexpicável mesmo.Uma nostalgia que nos contagia em momentos inesperados. É uma magia no ar, que vem no vento , no tempo e nos faz chorar lágrimas preciosas tbm, de momentos vividos com alegria que agora se transforma em dor...
Bjs..........Scheilla Oak
saudade é uma palvra única, exclusiva da lingua portuguesa, que remete a falta, aus~encia ou lembranças.E no fundo leva a uma palavra: sentimento.seja ele de dor ou de alegria.Saudade mesmo é dos tempos da infância ,do bolo de fubá de vovó, da casa de igauba, das férias e incontáveis tardes no apto de Icaraí.Muito Bom!
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