O Câncer de mama no Brasil é o que mais causa mortes entre as mulheres.
O câncer de mama é com certeza uma das doenças mais temidas pelas mulheres devido à freqüência absurda com que vem ocorrendo.
Os efeitos psicológicos dessa doença afetam a sexualidade e a percepção da imagem pessoal da mulher que o vivencia, sendo, portanto, devastadora tanto em termos físicos quanto psíquicos.
Ele é raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária cresce a cada dia sua incidência.
Dessa forma é importante para a área da Psicologia da Saúde e da Psicologia Hospitalar inserida neste contexto, abordar estas questões levando-se em conta as implicações psíquicas envolvidas no tratamento e diagnóstico do câncer de mama.
O diagnóstico de câncer e todo o processo da doença são vividos pelo paciente e pela sua família como um momento de intensa angústia, sofrimento e ansiedade.
Ter um diagnóstico de câncer de mama pode vir a provocar um desequilíbrio naquilo que as mamas sempre representaram para uma mulher.
Pode-se dizer que esta situação se torna ameaçadora. A vida da paciente passa a correr riscos não só pela doença, mas pela intervenção que virá a ser adotada, que poderá ser mutilante.
Uma série de preocupações passa a tomar conta do pensamento dessa mulher: o medo de ser estigmatizada e rejeitada ao tomarem conhecimento de sua doença, a possibilidade de disseminação da doença pelo seu corpo, a queda do cabelo e o efeito disso sobre sua auto-estima, a incerteza quanto ao futuro, sua sexualidade e o seu relacionamento com o parceiro e com os filhos e principalmente o medo da recidiva.
Mulheres cuidem-se não deixem de ir ao ginecologista periodicamente.