domingo, 18 de janeiro de 2009

Hipererosia:



“O desejo de se fazer sexo tem várias formas de expressão. Existem pessoas que tem diminuição ou abolição dos desejos sexuais. Existem pessoas com desejo hipertrofiado. Existem pessoas com desejos diferentes da maioria das pessoas... E existem pessoas que fazem sexo com finalidades outras que não apenas sexuais".

O termo Hipererosia já nos leva à idéia de que pode ser um comportamento desejado e positivo, apenas um excesso de erotismo de uma determinada pessoa, portanto, normalmente está relacionado ao Transtorno de Sexo Compulsivo.

Vamos pensar numa dessas maneiras: a hipererosia ou comportamento sexual compulsivo. Primeiramente, vamos definir o que se tem chamado de hipererosia ou comportamento sexual compulsivo. "A expressão feminina deste fenômeno já recebeu nomes do tipo ninfomania (para lembrar das ninfas dos bosques greco-romanos que estariam sempre disponíveis ao sexo) ou messalina (para lembrar da imperatriz romana de quem se dizia que saia às noites disfarçada para orgias nas tavernas, além de manter escravos sexuais em casas para satisfazer suas necessidades sexuais...).”

As pessoas que sentem uma necessidade sexual maior podem estar incluídas nesta denominação, ou seja, podem ser portadoras do Transtorno de Sexo Compulsivo, mas nem sempre, pois o Transtorno de Sexo Compulsivo pressupõe características de personalidade específicas.

As portadoras do Transtorno de Sexo Compulsivo são pessoas que:
- tem pensamentos ou atos compulsivos recorrentes; - tem pensamentos obsessivos - idéias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada, são angustiantes (violentos, repugnantes ou obscenos), sem sentido e a pessoa não consegue resistir a eles. São reconhecidos como próprios e pessoais. - tem atos ou rituais - comportamentos estereotipados, que se repetem muitas vezes, não são agradáveis e são vistos como preventivos de algo improvável. - estas manifestações ocorrem em conjunto com ansiedade e depressão. Estas características podem variar e dependem de quanto a pessoa está envolvida com seus pensamentos automáticos e quanto seus processos de pensamento estão desenvolvidos, destruindo e prejudicando os relacionamentos cotidianos.

4 comentários:

SCHEIILA OAK disse...

Rosa, notei que ninguém postou nada ainda sobre esse assunto, pq?? É um assunto que as pessoas tem medo de falar sobre as suas necessidades sexuais. Porém, quando se trata de uma patologia, os comportamentos se repetem inúmeras vezes, com atos compulsivos e prejudiciais a uma vida saudável.Mas,eu particularmente amo fazer sexo e não sou uma tarada sexual!!!! Gosto de ver vídeos eróticos e de preliminares que todos os homens deveriam fazer para nos dar prazer sexual e atingirmos o orgasmo sem medo de nos soltarmos e gritarmos, etc...sem o homen pensar que somos taradas sexuais! Muito bom vc ter falado sobre eese tema. Abre portas para os leitores se atualizarem mais sobre o sexo.
Bjs.....Scheilla Oak

luis lourenço disse...

Olá,Rosa Carvalho!

um belíssimo contributo pra entender melhor as matérias da sexualidade, do amor e da paixão, na sua naturalidade como nas chamadas patologias...bem haja.

beijinhos

Véu de Maya

Unknown disse...

Há alguma relação entre hipererosia e TOC?
O tratamento é o mesmo?
Em que a Terapia Cognitivo Comportamental pode ajudar?

Obrigado

Oswaldo M. Rodrigues Jr. disse...

o texto original se encontra em: http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/hipererosia-ou-comportamento-sexual-compulsivo.php