Sofrimento antecipado de pensar que terão de passar por um exame de sangue
ou tomar uma injeção fazem com que essas pessoas que têm medo de agulhas
apresentem as mesmas reações que pessoas que têm outros medos, como coração
acelerado, respiração superficial e reações nervosas estridentes. Porém, uma
certa diferença chama a atenção no caso da agulha: a tendência a desmaiar.
Comprovado através de estudos a possibilidade de desmaio é mais pronunciada quando
o medo tem a ver com agulhas; é algo que não se vê com muita frequência em
outras fobias. Presumimos que mais de
metade das pessoas com fobia de agulhas e quase três quartos das pessoas com
extrema aversão a sangue tenham histórico de desmaios nessas situações.
O medo de agulhas e injeções pode envolver pensamento, visão, cheiro e dor
em relação a agulha. Pessoas que se recusam a fazer exames de sangue ou evitam
atendimento médico por completo sendo considerado uma fobia médica. Parece
mentira mas é muito comum esse tipo de fobia, onde o medo de agulhas ou aversão
a elas esta presente em muitos indivíduos.
Não considero isso como fraqueza ou
covardia, muitas herdam a predisposição genética para o desmaio, combinada com
uma experiência negativa provocando o medo.
Através de estudos “ muitos herdaram o que é chamado de reflexo vaso-vagal
em resposta ao medo. Quando veem uma agulha ou recebem uma injeção, isso aciona
o nervo vago, que dilata os vasos sanguíneos
diminuindo a frequência e a pressão arterial fazendo com que as pessoas
percam a consciência desmaiando”.
O medo de fazer um exame de sangue ou tomar uma injeção pode estar
relacionado a alguma experiência negativa antes dos 10 anos de idade como por
exemplo uma ida ao dentista, médico, uma vacina, etc.
É necessário estarmos atentos para
que a fobia não tome proporções que
possa afetar a saúde ou por a vida em
risco, fazendo com que a pessoa se recuse a
realizar exames médicos, tomar injeções, vacinas, fazer cirurgias ou
evitar idas ao médico.
A terapia cognitivo comportamental
baseia na técnica de exposição, fazendo
com que o paciente seja exposto a fonte de seu medo gradualmente. 1- falando sobre agulhas com um
terapeuta, 2- olhando e pesquisando fotos, 3- assistindo vídeos, 4- visitando
um laboratório para assistir a retirada de sangue de uma outra pessoa 5-
simulando através da técnica de rolle play
seu exame de sangue 6 até estar seguro para que possa realmente
realizar seu exame.
Técnicas respiratórias diafragmática e relaxamentos também são validos para
o tratamento.
Então que tal perder esse medo?